O t�tulo: "1 ano depois, o assassino ainda corre".
O n�mero ter� uma tiragem de quase um milh�o de exemplares, e v�rios deles ser�o enviados para diferentes pa�ses.
A edi��o contar� com um caderno de charges das v�timas - Charb, Honor�, Cabu, Wolinski e Tignous, cartunistas mortos em 7 de janeiro por dois radicais -, assim como de outros profissionais, al�m de mensagens de apoio de v�rias personalidades. O atentado deixou 12 mortos.
Entre os colaboradores externos, est�o a ministra francesa da Cultura, Fleur Pellerin; atrizes, como Isabelle Adjani, Charlotte Gainsbourg e Juliette Binoche; intelectuais, como �lisabeth Badinter, a bengalesa Taslima Nasreen e o americano Russell Banks; e o m�sico Ibrahim Maalouf.
O cartunista Riss, atual diretor do ve�culo, gravemente ferido em 7 de janeiro de 2015, assina um editoral com uma ferrenha defesa da laicidade e denuncia os "fan�ticos alienados pelo Alcor�o" e "devotos de outras religi�es" que queriam a morte da publica��o por "ousar rir do religioso".
"As convic��es dos ateus e dos laicos podem mover mais montanhas do que a f� dos crentes", escreve.
Hoje, o seman�rio tem tiragem de cerca de 100.000 exemplares em bancas e, destes, pelo menos 10.000 s�o distribu�dos no exterior. A revista conta com 183.000 assinantes.