
A retomada de Palmira significa a primeira vit�ria importante do regime do presidente da S�ria, Bashar al-Assad, contra o grupo extremista mu�ulmano sunita. Al�m disso, a �rea pode se converter em uma base para alcan�ar outras zonas controladas pelos militantes no leste do pa�s. Uma intensifica��o da campanha a�rea do regime e avi�es russos apoiados por uma ofensiva em solo levaram os militantes a se retirar, segundo o grupo Observat�rio S�rio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres.
Na sexta-feira, as for�as do regime, com o apoio de avi�es russos e militantes libaneses do grupo Hezbollah tomaram a parte antiga de Palmira, segundo a imprensa estatal. A partir disso, passaram a avan�ar rumo a �reas residenciais. O Estado Isl�mico se esfor�ou muito para manter o controle de Palmira, cidade na prov�ncia central de Homs e onde est�o alguns dos locais mais venerados do Oriente M�dio. A cidade foi tomada pelo grupo em maio passado.
Palmira � a principal cidade de uma rodovia que liga cidades controladas pelo governo, como Homs e a capital, Damasco, a Deir Ezzour, uma cidade dividida entre o regime e o Estado Isl�mico. A cidade antiga de Palmira fica ainda em uma regi�o de estradas que levam para o Iraque, onde militantes controlam algumas passagens fronteiri�as entre os territ�rios s�rio e iraquiano, e tamb�m de estradas que seguem para o sul da Jord�nia.
O grupo extremista j� usou as ru�nas arqueol�gicas de Palmira como cen�rio para execu��es, al�m de destruir v�rias dessas ru�nas. Os militantes destru�ram, por exemplo, o Templo de Bel, de 2 mil anos, qualificado pela Unesco como uma das mais importantes edifica��es religiosas daquela era. Para os extremistas, esses locais promovem a idolatria. A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, disse na quinta-feira que desejava ir � S�ria e avaliar os estragos na cidade "assim que as condi��es de seguran�a permitam". Fonte: Dow Jones Newswires.