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Estado de Minas

Regime s�rio retoma Palmira e imp�e grande derrota ao EI

Esta � a vit�ria mais importante do regime s�rio contra o EI desde a interven��o militar, no final de setembro de 2015, no conflito s�rio da R�ssia


postado em 27/03/2016 15:37 / atualizado em 27/03/2016 17:37

Após a reconquista de Palmira, restará apenas a cidade de Al-Alianiyé, localizada 60 km ao sul, para as forças pró-regime recuperarem o controle do deserto sírio (foto: STR / AFP)
Ap�s a reconquista de Palmira, restar� apenas a cidade de Al-Alianiy�, localizada 60 km ao sul, para as for�as pr�-regime recuperarem o controle do deserto s�rio (foto: STR / AFP)

O ex�rcito s�rio, apoiado pela R�ssia, infligiu uma derrota esmagadora neste domingo ao grupo Estado Isl�mico (EI), ao recuperar o controle da cidade de Palmira, e prometeu expulsar a organiza��o extremista de seus principais redutos na S�ria. Esta � a vit�ria mais importante do regime s�rio contra o EI desde a interven��o militar, no final de setembro de 2015, no conflito s�rio da R�ssia, aliada incondicional do presidente Bashar al-Assad.

Ap�s a reconquista de Palmira, restar� apenas a cidade de Al-Alianiy�, localizada 60 km ao sul, para as for�as pr�-regime recuperarem o controle do deserto s�rio e poder avan�ar em dire��o � fronteira com o Iraque, em grande parte controlada pelos jihadistas. Discursando para um grupo de deputados franceses em visita a Damasco, Assad chamou de "importante fa�anha a liberta��o de Palmira". Trata-se de "uma nova prova da efic�cia da estrat�gia do ex�rcito e de seus aliados na guerra contra o terrorismo, em compara��o com a falta de seriedade da coaliz�o liderada pelos Estados Unidos" contra o EI, alfinetou.

O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou por telefone Assad, que agradeceu a ajuda da R�ssia, segundo um porta-voz do Kremlin. "O ex�rcito cumpriu sua miss�o em Palmira, onde restaurou a seguran�a", indicou o comando militar em um comunicado anunciando a retomada da cidade hist�rica de mais de 2 mil anos, localizada no centro da S�ria.

Os 20 dias de combates custaram a vida de 400 jihadistas, "o maior n�mero de mortos para o EI em uma �nica batalha desde o seu surgimento" no conflito s�rio em 2013, de acordo com o Observat�rio S�rio para os Direitos Humanos (OSDH). Do lado oposto, 188 combatentes pr�-regime pereceram. A televis�o estatal s�ria exibiu imagens de destrui��o dentro do museu de Palmira, teatro de uma terr�vel batalha, com cabe�as de est�tuas no ch�o, coberto de detritos, e uma grande cratera no teto.

Segundo uma fonte militar, as unidades especiais do ex�rcito come�aram a desarmar as bombas e minas deixadas pelos extremistas na cidade antiga. Em Am�, o secret�rio-geral das Na��es Unidas, Ban Ki-moon, expressou sua satisfa��o com a liberta��o de Palmira e exortou "o mundo inteiro a proteger e preservar este patrim�nio da humanidade". O chefe s�rio de Antiguidades, Mamoun Abdelkarim, disse � AFP que "a paisagem geral est� em bom estado" e que Palmira "voltar� a ser como antes".

Raqa e Deir Ezzor os pr�ximos objetivos

Apoiados pela avia��o e as for�as especiais russas, bem como pelo Hezbollah liban�s e mil�cias, os soldados s�rios lan�aram em 7 de mar�o a ofensiva para recuperar Palmira, que caiu nas m�os do EI em maio de 2015.

Na cidade, os extremistas destru�ram parte das suas ru�nas hist�ricas, classificadas como Patrim�nio Mundial da Humanidade pela Unesco.

Ap�s esta importante vit�ria, o comando s�rio afirmou que "Palmira ser� a base a partir da qual ir� expandir as opera��es militares contra o grupo terrorista em v�rias frentes, incluindo Deir Ezzor (leste) e Raqa (norte)", os dois principais redutos do EI na S�ria. O objetivo � "apertar o cerco aos terroristas, para cortar suas linhas de abastecimento e retomar os territ�rios sob seu controle, acabando, por fim, com sua exist�ncia" na S�ria, garantiu.

Uma fonte militar indicou que os jihadistas "recuaram" de Palmira para Sokhn�, mais a leste, assim como para Raqa e Deir Ezzor.

"Os jihadistas receberam a ordem de se retirar de Palmira por seu comando em Raqa (norte)", capital do auto-proclamado "califado" do EI na S�ria, informou � AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH. Mas ainda resta "um punhado de jihadistas que querem continuar a luta".


Neste sentido, os combates prosseguem na �rea pr�xima ao aeroporto militar, no sudeste da cidade, segundo o OSDH, enquanto a quase totalidade dos habitantes fugiram da cidade antes da entrada do ex�rcito em Palmira.


Respons�vel por in�meras atrocidades nas regi�es sob seu controle e vasta destrui��o do patrim�nio do pa�s, o EI privou Palmira de seus mais belos templos, o de B�l e Baalshamin, destru�dos com explosivos. Tamb�m reduziu a p� torres funer�rias e o c�lebre Arco do Triunfo.


Grande derrota


A perda de Palmira � a segunda grande derrota do EI na S�ria ap�s a registrada em janeiro de 2015 em Kobani (norte), de onde os jihadistas foram expulsos pelas for�as curdas apoiadas pela coaliz�o internacional liderada por Washington.


Do outro lado da fronteira, no vizinho Iraque, o EI tamb�m � alvo de uma grande ofensiva do ex�rcito, que busca retomar o controle de sua fortaleza de Mossul, a segunda maior cidade do pa�s, localizada no norte, com o apoio da avia��o da coaliz�o internacional e de mil�cias locais.


As grandes pot�ncias est�o determinadas a acabar com o EI, um grupo ultrarradical que reivindicou na ter�a-feira passada os atentados em Bruxelas (31 mortos e 340 feridos), quatro meses ap�s cometer os piores ataques em territ�rio franc�s, em Paris (130 mortes).


Palmira era uma das principais batalhas em curso na S�ria, onde uma tr�gua entrou em vigor h� um m�s entre os rebeldes e o regime, o que lhe permitiu concentrar seus esfor�os na luta contra os jihadistas que est�o exclu�dos desta tr�gua.


Aproveitando a pausa nas hostilidades, uma primeira rodada de negocia��es indiretas foi realizada em Genebra entre o regime e a oposi��o, sob a �gide das Na��es Unidas. O objetivo � encontrar uma solu��o para um conflito que, em cinco anos, fez mais de 270.000 mortos e que provocou uma profunda crise migrat�ria com a fuga de milh�es de s�rios.


A ONU espera uma segunda rodada de discuss�es nos dias 9 e 10 de abril.


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