
O maior desfile foi em Viena, onde a marcha do arco-�ris reuniu mais de 100.000 pessoas - segundo os organizadores. Os participantes fizeram um minuto de sil�ncio durante a festa, que acontece todos os anos em clima de alegria.
� frente da Parada, um cortejo de pessoas vestidas de preto arrastava um carro inexistente, a "carro�a-fantasma", que representou "as l�sbicas, gays, bissexuais e transg�neros e pessoas intersexuais, que perderam sua vida em Orlando", explicaram os organizadores.
Para Lui Fidelsberger, codiretor da organiza��o Iniciativa Homossexual, a entidade gay mais antiga da �ustria, sair �s ruas � a melhor resposta ao medo. "� muito importante que n�o nos deixemos assustar, ou intimidar", disse Fidelsberger, acrescentando que "a resposta deve ser mais visibilidade e orgulho". "Tudo isso, apesar da grande tristeza", reconheceu.
Depois do atentado de Orlando, as medidas de seguran�a foram refor�adas, com centenas de agentes mobilizados para acompanhar o evento, informou � AFP o porta-voz da Pol�cia, Roman Hahslinger.
"Vamos sobreviver!"
Na It�lia, milhares de pessoas participaram da Parada do Orgulho Gay em Floren�a, G�nova, Treviso, Varese e Palermo. A celebra��o em Roma aconteceu em 11 de junho, pouco antes do tiroteio na boate gay Pulse, em Orlando. A expectativa � que a maior festa aconte�a em Mil�o, em 25 de junho.
Em G�nova, o primeiro carro do desfile portava uma bandeira do arco-�ris com uma faixa preta e com a mensagem "We are Orlando" ("N�s somos Orlando").
Em Palermo, fez-se um minuto de sil�ncio em mem�ria das v�timas. O coordenador da Parada, Massimo Milani, desfilou com um vestido de noiva branco manchado de sangue, mas com o lema "We will survive!" ("Vamos sobreviver!").
Na cidade siciliana, os organizadores escolheram "Migrar � humano" como lema da marcha, em apoio aos milhares de imigrantes que chegam � ilha todo m�s. Muitos deles s�o obrigados a fugir de seus pa�ses devido � sua orienta��o sexual.
Em Lisboa, um cartaz preto com fotos das v�timas abriu a Marcha. "O [atentado] de Orlando prova que a comunidade LGBT � v�tima da viol�ncia e da discrimina��o. A primeira rea��o autom�tica � o medo, mas depois v�m a unidade e o desejo de combater o �dio", defendeu Ana Aresta, uma das organizadoras.
Em Vilnius, na Litu�nia, cerca de 2.000 pessoas se reuniram, enquanto em S�fia, capital b�lgara, 1.000 manifestantes ficaram um minuto em sil�ncio, agitando bandeirinhas com a mensagem #WeAreOrlando.