
A maior manifesta��o ocorrer� na capital americana, onde s�o esperadas 500 mil pessoas, n�mero semelhante ao registrado na Marcha das Mulheres, em janeiro de 2017.
Sobrevivente do ataque a tiros na Fl�rida que deixou 17 mortos na escola secund�ria Marjory Stoneman Douglas, h� cinco semanas, Zoe disse que participa do movimento em homenagem �s v�timas do massacre. "Marcho porque estou viva e eles, n�o. Usarei minha voz para promover a deles, como teriam feito se estivessem aqui".
Como muitos dos organizadores e participantes da marcha, Zoe acredita que � protagonista de um movimento sobre o qual estudantes do futuro ler�o. "N�s vamos fazer hist�ria. N�s vamos provocar mudan�as. N�o vamos parar at� que elas ocorram." Mas os estudantes ter�o o desafio de manter a mobiliza��o em um cen�rio no qual a cobertura de suas a��es pela imprensa e a receptividade do p�blico a sua mensagem tendem a diminuir.
Por enquanto, o Congresso americano se mostrou imune � press�o dos adolescentes e rejeitou aprovar qualquer restri��o significativa ao com�rcio e ao porte de armas no pa�s. Diante da rea��o ao ataque, a Assembleia Legislativa da Fl�rida aumentou a idade m�nima para compra de armas, de 18 para 21 anos, e criou um per�odo de espera de tr�s dias para a entrega de armas a um comprador. As medidas est�o longe das exigidas pelos estudantes, mas representaram um desafio � Associa��o Nacional do Rifle (NRA) em um dos Estados onde o lobby pr�-armas � mais poderoso.
Uma das editoras do jornal da Marjory Stoneman Douglas, Rebecca Schneid, de 16 anos, disse que a marcha deste S�bado � o come�o de um movimento que pode durar anos. "N�o vamos parar. Vamos continuar a marchar e a pressionar os legisladores. Mais importante, vamos usar nosso voto para tir�-los de seus cargos. Vamos votar em pessoas que nos escutem", afirmou, lembrando que os estudantes viver�o mais que os pol�ticos que comandam hoje.
Rebecca estava na aula de jornalismo quando o ataque ocorreu e se escondeu com outros 19 estudantes no local onde s�o guardados equipamentos fotogr�ficos. "Foram duas horas de puro terror. Realmente achei que ia morrer." Segundo a estudante, a crescente influ�ncia do movimento iniciado em sua escola aumentou sua convic��o de que ela e seus colegas conseguir�o realizar mudan�as.

Pesquisa NPR/Ipsos, divulgada no in�cio do m�s, mostrou que a maioria dos eleitores apoia as propostas. Entre os entrevistados, 70% disseram ser favor�veis ao veto � venda de fuzis semiautom�ticos e cartuchos com mais de dez balas.
A checagem de antecedentes de todos os compradores de armas foi defendida por 94% - as transa��es feitas em feiras de armas n�o passam por verifica��o. A proposta do presidente Donald Trump de armar professores foi rejeitada por 59%. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.