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Estado de Minas

Tripula��o sabia de irregularidades no voo da Chape, diz relat�rio

De acordo com o documento, a tripula��o sabia que a aeronave da empresa boliviana LaMia viajava com pouca quantidade de combust�vel, fator determinante para a trag�dia


postado em 27/04/2018 14:17

(foto: RAUL ARBOLEDA/AFP)
(foto: RAUL ARBOLEDA/AFP)
A Aeron�utica Civil da Col�mbia apresentou hoje (27) relat�rio final sobre o acidente a�reo envolvendo a delega��o da Chapecoense, time de futebol brasileiro que ia de Santa Cruz de La Sierra (Bol�via) para Medell�n (Col�mbia), onde disputaria a final da Copa Sulamericana contra o Atl�tico Nacional. O acidente ocorreu no dia 29 de novembro de 2016 e resultou na morte de 71 das 77 pessoas a bordo – a maioria, integrantes da equipe brasileira.

De acordo com o documento, a tripula��o sabia que a aeronave da empresa boliviana LaMia viajava com pouca quantidade de combust�vel, fator determinante para a trag�dia. Informes preliminares da Aeron�utica Civil colombiana j� apontavam que o avi�o estava com excesso de peso quando caiu, mas que a causa do acidente foi a falta de combust�vel.

O relat�rio apresentado hoje contou com a participa��o de investigadores, autoridades e institui��es de cinco pa�ses: Brasil, Bol�via, Estados Unidos e Inglaterra, al�m da Col�mbia. Entre as conclus�es apontadas como “determinantes para a apresenta��o deste infeliz acontecimento”, o relat�rio afirma que a empresa LaMia, “planeou sem escalas este voo charter (transporte n�o regular de passageiros) entre Santa Cruz (Bol�via) e Rionegro (Col�mbia); n�o cumpriu os requisitos de quantidade m�nima de combust�vel exigidos nas normas internacionais, uma vez que n�o teve em conta o combust�vel necess�rio para voar para um aeroporto alternativo”.

Ainda segundo o relat�rio, a aeronave tinha um d�ficit de 2,3 mil kg de combust�vel, c�lculo feito levando em conta que havia 9,3 mil kg, quando seriam necess�rios 11,6 mil kg de combust�vel para percorrer a rota Santa Cruz - Rionegro. “Nem a empresa nem a tripula��o, apesar de conscientes da pouca quantidade de gasolina, tomaram a decis�o de pousar em outro aeroporto”, diz o relat�rio ao afirmar que a tripula��o descartou o pouso em Bogot�, ou outro aeroporto, para reabastecimento.

O relat�rio conclui que a empresa boliviana LaMia tinha defici�ncias organizacionais, uma dif�cil situa��o econ�mica, al�m de problemas no sistema de gest�o de seguran�a operacional e para o cumprimento das pol�ticas de combust�vel. As tomadas de decis�es inadequadas foram, segundo a Aeron�utica Civil colombiana, “em consequ�ncia da falta de gest�o da seguran�a operacional nos seus processos, da perda da consci�ncia situacional, e da tomada errada de decis�es por parte da tripula��o”.


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