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Estado de Minas

Estudante brasileira � morta a tiros na Nicar�gua

A suspeita � de que os tiros tenham sido disparados por paramilitares. Pa�s vive onda de protestos desde abril deste ano


postado em 24/07/2018 12:48 / atualizado em 24/07/2018 15:55

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodu��o/Facebook)

A estudante universit�ria brasileira Rayn�ia Gabrielle Lima foi morta a tiros na noite desta segunda-feira, 23, em Man�gua, capital da Nicar�gua, segundo a Embaixada do Brasil no pa�s caribenho. A suspeita � de que os tiros tenham sido disparados por paramilitares em meio � onda de viol�ncia que atinge o pa�s e que deixou quase 300 mortos em tr�s meses.


Rayn�ia, 32 anos, cursava o �ltimo ano de Medicina e foi morta quando dirigia para sua casa no sudoeste de Man�gua por volta de meia-noite, informou � AFP o reitor da Universidade Americana (UAM), Ernesto Medina. O crime aconteceu no complexo residencial Lomas de Monserrat.

A estudante foi levada pelo namorado para o hospital, mas os "ferimentos eram fatais" e ela faleceu nas primeiras horas da manh�, indicou Medina. Uma bala perfurou o f�gado e a jovem morreu quando era atendida no Hospital Militar em Man�gua, de acordo com informa��es do canal 100% Noticias.

Rayn�ia, que morava h� seis anos na Nicar�gua, nasceu em Pernambuco e fazia est�gio no hospital da pol�cia Roberto Huembes.

O governo brasileiro reagiu por meio de nota do Itamaraty, expressando sua "profunda indigna��o e condena��o � tr�gica morte ontem, 23 de julho, da cidad� brasileira Rayn�ia Gabrielle Lima (...) atingida por disparos em circunst�ncias sobre as quais est� buscando esclarecimentos junto ao governo nicaraguense".

"O governo brasileiro torna a condenar o aprofundamento da repress�o, o uso desproporcional e letal da for�a e o emprego de grupos paramilitares em opera��es coordenadas pelas equipes de seguran�a", acrescenta o comunicado.

A presidente do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh), Vilma N��ez, declarou que a estudante "foi alvejada sem nenhuma raz�o" e disse que a organiza��o vai realizar investiga��es sobre o incidente.

Os protestos, que come�aram em 18 de abril contra uma reforma da Previd�ncia Social, levaram ao pedido de impeachment do presidente Daniel Ortega e de sua esposa e vice-presidente, Rosario Murillo.


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