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Estado de Minas

Superlota��o provoca mais tr�s mortes no Everest; j� s�o sete este ano

Per�odo entre fim de abril e m�s de maio � considerado mais vantajoso para a escalada, com condi��es meteorol�gicas menos extremas, mas h� o risco de excesso de alpinistas


postado em 24/05/2019 09:41 / atualizado em 24/05/2019 10:02

(foto: Flickr)
(foto: Flickr)

As autoridades anunciaram nesta sexta-feira tr�s mortes de alpinistas nas �ltimas horas no Everest, o que eleva a sete o n�mero de v�timas fatais na maior montanha do planeta na atual temporada, onde o grande fluxo cria perigosos engarrafamentos na chamada "zona da morte".


Em 2019 foram registrados cenas de engarrafamentos impressionantes na montanha de 8.848 metros. O per�odo entre o fim de abril e o m�s de maio � considerado mais vantajoso para a escalada do monte, pois as condi��es meteorol�gicas s�o menos extremas.


Dois alpinistas indianos morreram na quinta-feira, informou � AFP Mira Acharya, porta-voz do Departamento de Turismo do Nepal. Organizadores de expedi��es anunciaram o falecimento de um terceiro alpinista.


A indiana Kalpana Das, 52 anos, chegou ao topo do Everest, mas faleceu na quinta-feira � tarde no momento da descida. Outro indiano, Nihal Bagwan, 27 anos, tamb�m morreu durante a descida.


"Ele ficou bloqueado no engarrafamento durante mais de 12 horas e estava esgotado. Os guias sherpa o trouxeram ao campo 4 e morreu no local", afirmou Keshav Paudel, da ag�ncia Peak Promotion.


No lado tibetano da montanha, menos movimentado que o lado nepal�s, morreu um alpinista austr�aco de 65 anos, anunciou um organizador de expedi��o.


Fotos impactantes divulgadas nos �ltimos dias mostram uma longa fila de alpinistas, muito pr�ximos uns dos outros, arrastando suas botas de escalada na �rea entre o cume e o desfiladeiro sul, onde fica o �ltimo acampamento na encosta nepalesa.


Os analistas afirmam que o engarrafamento � provocado pela prolifera��o de permiss�es de escalada, assim como pelo reduzido n�mero de 'janelas' meteorol�gicas adequadas para chegar ao topo. Desta maneira, todas as expedi��es iniciam o ataque final ao Everest durante os mesmos dias.


Na altura extrema, o oxig�nio � mais escasso na atmosfera e os alpinistas precisam recorrer a garrafas de oxig�nio para alcan�ar o topo.


Uma altitude de 8.000 metros acima do n�vel do mar � considerada a "zona da morte".


"Permanecer muito tempo na zona da morte aumenta os riscos de congelamento, de sofrer o mal da altitude ou inclusive de morte", explica � AFP Ang Tsering Sherpa, ex-presidente da Associa��o de Alpinistas do Nepal.


Nos �ltimos dias, dois alpinistas indianos e um americano faleceram no Everest. Outro montanhista irland�s tamb�m teria falecido, depois de escorregar e cair de uma �rea a 8.300 metros de altura, mas o corpo n�o foi encontrado.


No ano passado foram registradas cinco mortes na temporada de escalada do Everest.


Desde que as autoridades nepalesas liberaram a escalada no Monte Everest nos anos 1990, as expedi��es comerciais aumentaram, assim como o n�mero de alpinistas.


Este ano o Nepal concedeu para a temporada de primavera (hemisf�rio norte) o recorde de 381 permiss�es, ao pre�o de 11.000 d�lares por pessoa, de acordo com os �ltimos dados dispon�veis.


Cada titular de uma permiss�o � acompanhado por um guia, o que significa que mais de 750 pessoas est�o na rota para a escalada.


Ao menos 140 receberam permiss�es para escalar o Everest a partir do flanco norte, no Tibete.


O topo do Everest foi alcan�ado pela primeira vez em 1953 pelo neozeland�s Edmund Hillary e o nepal�s Tenzing Norgay.


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