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Estado de Minas

Mais de 70 milh�es foram for�ados a sair de sua regi�o, diz ONU

Desse total, quase 26 milh�es s�o considerados refugiados pelos padr�es do Acnur. S�ria e Venezuela s�o pontos de preocupa��o da ag�ncia


postado em 19/06/2019 10:50 / atualizado em 19/06/2019 10:53

(foto: ODD ANDERSEN/AFP)
(foto: ODD ANDERSEN/AFP)

No final de 2018 o mundo tinha 70,8 milh�es de pessoas deslocadas em consequ�ncia de guerras ou persegui��es, um recorde que n�o reflete a magnitude do �xodo venezuelano, pois apenas uma minoria solicita asilo, anunciou a ONU nesta quarta-feira.


O relat�rio anual do Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Refugiados (ACNUR) destaca que 2018 foi marcado pelo forte aumento do deslocamento interno na Eti�pia e por um aumento nos pedidos de asilo apresentados por pessoas que fogem da grave crise pol�tica e econ�mica da Venezuela.


O conflito na S�ria continua provocando um grande n�mero de refugiados e deslocados. A viol�ncia na Nig�ria tamb�m foi uma fonte importante de deslocamentos.


O documento afirma que o n�mero total de "desarraigados" no mundo - incluindo os refugiados (25,9 milh�es), os deslocados internos (41,3 milh�es) e os demandantes de asilo (3,5 milh�es) - registrou alta de 2,3 milh�es na compara��o com 2017.


O c�lculo � considerado "prudente", ressalta o ACNUR, porque "embora a maioria dos venezuelanos devem beneficiar-se do sistema internacional de prote��o de refugiados, apenas meio milh�o solicitaram asilo".


- S�ria e Venezuela -


"Mais uma vez, as tend�ncias v�o no caminho errado. Novos conflitos se unem aos antigos", afirmou o alto comiss�rio Filippo Grandi em Genebra.


Grandi fez um apelo por unidade no Conselho de Seguran�a da ONU para solucionar os conflitos.


O n�mero de pessoas deslocadas e de refugiados no mundo voltou a aumentar a partir de 2009, com um forte avan�o entre 2012 e 2015 com a guerra na S�ria.


Col�mbia e S�ria s�o os pa�ses com o maior n�mero de deslocados internos.


No caso dos refugiados, 5,5 milh�es s�o palestinos, que est�o sob responsabilidade de uma ag�ncia espec�fica da ONU.


Entre os demais, a maioria procede de cinco pa�ses: S�ria, Afeganist�o, Sud�o do Sul, Mianmar e Som�lia.


Os s�rios - mais de 500.000 - tamb�m foram os que apresentaram a maior quantidade de solicita��es de asilo ano passado, a maioria na Turquia.


Em seguida aparecem os venezuelanos com 341.800 demandas, a maioria na Col�mbia e Peru.


Como o governo peruano passou a exigir recentemente vistos dos venezuelanos, Grandi pediu aos demais pa�ses da regi�o que permitam a entrada para evitar um "congestionamento" nas fronteiras.


Quatro em cada cinco refugiados vivem em um pa�s vizinho ao pr�prio, e a grande maioria vive em pa�ses em desenvolvimento.


Estados Unidos, Peru, Alemanha, Fran�a e Turquia foram os pa�ses que receberam mais pedidos de asilo no ano passado.


Pelo quarto ano consecutivo a Turquia foi o pa�s que recebeu a maior popula��o de refugiados (3,7 milh�es), seguido por Paquist�o, Uganda, Sud�o e Alemanha.


Grandi elogiou a pol�tica migrat�ria da chanceler alem� Angela Merkel, que tomou a decis�o de abrir as fronteiras de seu pa�s a centenas de milhares de candidatos ao asilo.


"N�o estou acostumado a dar uma pontua��o, mas acredito que neste caso devemos parabenizar a Alemanha pelo que fez. A chanceler foi muito corajosa", disse.


Tamb�m pediu aso europeus que encontrem uma solu��o duradoura para o sistema de distribui��o de migrantes.


"Temos atr�s de n�s as elei��es europeias e temos um n�mero francamente administr�vel de chegadas � Europa. � o momento de enfrentar esta quest�o", concluiu.


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