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Estado de Minas

China isola cidade de Wuhan, origem da epidemia que j� deixou 25 mortos

O total de pessoas afetadas j� � superior a 610. Duas cidades chinesas est�o atualmente em quarentena


postado em 23/01/2020 02:07 / atualizado em 23/01/2020 09:46

Viajantes que usam máscaras faciais na área de desembarque no Aeroporto Internacional de Hong Kong(foto: VIVEK PRAKASH/ AFP )
Viajantes que usam m�scaras faciais na �rea de desembarque no Aeroporto Internacional de Hong Kong (foto: VIVEK PRAKASH/ AFP )

A China iniciou nesta quinta-feira a proibi��o de sa�da de trens e avi�es da cidade de Wuhan, origem da epidemia provocada por um novo coronav�rus, isolando milh�es de habitantes na tentativa de conter a pneumonia que j� matou 25 pessoas.


Pouco antes do come�o da quarentena envolvendo a enorme cidade, na manh� desta quinta-feira, se formaram longas filas de ve�culos nas rodovias, enquanto peritos checavam a temperatura das pessoas que partiam da cidade.


Agentes da pol�cia, com m�scaras de prote��o, patrulhavam a principal esta��o de trens de Wuhan pouco antes do in�cio do bloqueio.


O isolamento come�ou �s 10H00 (23H00 Bras�lia de quarta) e tem como objetivo "conter de forma decisiva a propaga��o" do v�rus, informou o centro de controle especial da cidade.


O n�mero de mortes decorrentes de infec��o aumentou para 25, segundo informaram hoje autoridades chinesas. O total de pessoas afetadas j� � superior a 610. Duas cidades chinesas est�o atualmente em quarentena.

 

Al�m da Wuhan, tamb�m foi isolada Huanggang, a cerca de 65 quil�metros.


A preocupa��o com a progress�o do v�rus, al�m da amea�a de tarifa��o americana em carros europeus se fez sentir nas bolsas de valores europeias. Paris fechou em queda de 0,58%, a 6.010,98 pontos; Frankfurt caiu 0,30%, fechando a 13.515,75 pontos, e Londres perdeu 0,51%, a 7.571,92 pontos.


O diretor da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou na quarta que as medidas tomadas pela China na cidade de Wuhan ir�o diminuir os riscos de contamina��o mundial.


Ainda em coment�rio sobre as medidas tomadas pelo governo chin�s sobre a cidade epicentro do v�rus, Ghebreyesus ressaltou que s�o "medidas muito corretas". Ele informou que a OMS ainda n�o est� pronta para decidir se o novo surto do v�rus na China, que se estendeu para outros pa�ses, constitui uma emerg�ncia internacional, motivo pelo qual o comit� de especialistas prorrogar� suas sess�es por mais um dia.


O v�rus apareceu no m�s passado na cidade de Wuhan e j� chegou a v�rios pa�ses da �sia e at� mesmo nos Estados Unidos, que registrou um primeiro caso.


Na quarta, Hong Kong tamb�m informou um primeiro caso suspeito, o de um homem que chegou � cidade procedente de Wuhan.


A secret�ria de Sa�de, Sophia Chan, disse que um homem de 39 anos teve resultado positivo para infec��o pela v�rus em um exame preliminar, mas que o resultado final sair� apenas nesta quinta-feira. O indiv�duo foi isolado em um hospital.


O presidente chin�s, Xi Jinping, assegurou por telefone a seu colega franc�s, Emmanuel Macron, que a China adotou "medidas de preven��o e de controle", garantindo que seu pa�s "est� disposto a trabalhar com a comunidade internacional para responder de forma eficaz � epidemia".


Mais cedo, durante uma coletiva de imprensa em Pequim, o vice-ministro da Comiss�o Nacional da Sa�de, Li Bin, ressaltou que o v�rus, que � transmitido pelo trato respirat�rio, "pode sofrer muta��es e se espalhar mais facilmente".


Depois de aparentemente ignorar o v�rus surgido no m�s passado, os chineses pareciam estar cientes do risco nas principais cidades do pa�s, onde muitos moradores usavam m�scaras respirat�rias.


Ventila��o, desinfec��o 


Quase metade das prov�ncias do pa�s est� em alerta, incluindo megal�poles como Xangai e Pequim.


Tamb�m foi detectado um caso em Macau, capital mundial dos jogos de azar, onde os funcion�rios dos cassinos s�o obrigados a usar m�scaras.


Repetindo um pedido do presidente Xi Jinping para "deter" a epidemia, Li anunciou medidas preventivas, como ventila��o e desinfec��o em aeroportos, esta��es ferrovi�rias e shopping centers.


Sensores de temperatura corporal tamb�m ser�o instalados em locais movimentados, disse ele.


Muitos pa�ses com liga��es a�reas diretas ou indiretas com Wuhan, cidade onde a doen�a surgiu, refor�aram o controle de passageiros, tirando proveito de sua experi�ncia com a epidemia de Sars (S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave) em 2002-2003, um v�rus da mesma fam�lia.


Depois do Jap�o, Coreia do Sul, Tail�ndia e Taiwan, os Estados Unidos anunciaram o primeiro caso da doen�a na ter�a-feira.


Trata-se de um homem na casa dos trinta anos, natural de Wuhan e que mora perto de Seattle, no noroeste dos Estados Unidos.


Ele chegou em 15 de janeiro sem febre no aeroporto de Seattle, e entrou, por conta pr�pria, em contato com os servi�os de sa�de ap�s o aparecimento dos primeiros sintomas.


Foi hospitalizado por precau��o e permanecer� em confinamento solit�rio por pelo menos mais 48 horas, segundo as autoridades sanit�rias.


Suspeitas


At� o momento, a OMS usou o termo "emerg�ncia de sa�de p�blica de alcance internacional" apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, incluindo a gripe su�na H1N1 em 2009, o v�rus zika em 2016 e a febre ebola, que devastou parte da popula��o da �frica Ocidental de 2014 a 2016 e a RDC desde 2018.


O v�rus foi detectado em dezembro em Wuhan, uma megal�pole de 11 milh�es de pessoas, em um mercado de peixes e frutos do mar.


Ainda se desconhece sua origem exata ou o per�odo de incuba��o.


Vendas ilegais de animais silvestres estavam ocorrendo no mercado, segundo declarou nesta quarta-feira o diretor do Centro Nacional de Controle e Preven��o de Doen�as, Gao Fu.


Ele, por�m, n�o foi capaz de afirmar se esta era a origem do v�rus.


A cepa � um novo tipo de coronav�rus, uma fam�lia com um grande n�mero de v�rus. Eles podem causar doen�as leves nos seres humanos (como um resfriado), mas tamb�m outras mais graves, como SRAS.


A OMS criticou o governo chin�s por ter atrasado o an�ncio do alerta sobre a epidemia, com intuito de esconder a propor��o da doen�a.


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