(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Coronav�rus d� tr�gua na It�lia e na Espanha; EUA esperam semana dif�cil

Na Am�rica Latina, o Brasil tem um ter�o dos casos da regi�o, com 11.130 contagiados, e o maior n�mero de mortos: 486


postado em 05/04/2020 18:19 / atualizado em 05/04/2020 18:52

'Os óbitos vão continuar aumentando nos próximos dias', advertiu o presidente Donald Trump(foto: Sarah Silbiger / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP )
'Os �bitos v�o continuar aumentando nos pr�ximos dias', advertiu o presidente Donald Trump (foto: Sarah Silbiger / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP )
Espanha, It�lia e Fran�a registraram uma esperan�osa redu��o do n�mero de mortos por coronav�rus nas �ltimas horas, mas a pandemia, que j� matou 68.125 pessoas em todo o mundo, amea�a os Estados Unidos, onde os cidad�os se preparam para sua "semana mais dura".


Uma imagem resumiu neste domingo (5) a calamidade que assola o mundo: o papa Francisco, sozinho, dando in�cio � Semana Santa, normalmente sin�nimo de igrejas lotadas e prociss�es, mas que este ano chega com metade da popula��o mundial confinada.


"Olhem para os verdadeiros her�is que v�m � tona nestes dias. N�o s�o os que t�m fama, dinheiro e sucesso, e sim os que se entregam para servir aos demais. Sintam-se chamados a arriscar a vida. N�o tenham medo de gast�-la por Deus e pelos demais: v�o ganh�-la!", disse o papa em uma bas�lica vazia.


Desde o in�cio da epidemia, foram contabilizados mais de 1.244.740 casos de cont�gio em 191 pa�ses ou territ�rios.


Nas �ltimas 24 horas, os pa�ses que registraram mais mortos foram Estados Unidos, com 1.082 novos �bitos, Espanha (674) e Reino Unido (621).


Na Am�rica Latina, o Brasil tem um ter�o dos casos da regi�o, com 11.130 contagiados, e o maior n�mero de mortos: 486.

- Esperan�a e prud�ncia -

Na Espanha, pelo terceiro dia consecutivo, registrou-se uma redu��o no n�mero de falecidos pelo novo coronav�rus. Nas �ltimas 24 horas morreram 674 pessoas, o que situa o balan�o total de mortos por coronav�rus no pa�s em 12.418.


Ap�s uma semana tr�gica, na qual em 2 de abril foi alcan�ada a cifra de 950 mortes por dia, as estritas medidas de confinamento, que se estender�o at� 25 de abril, parecem come�ar a dar frutos e as autoridades estudam uma flexibiliza��o progressiva das restri��es.


"Trata-se de sermos muito prudentes para n�o desperdi�ar todo o esfor�o feito pela sociedade espanhola", advertiu o ministro da Sa�de, Salvador Illa.


A Espanha � o segundo pa�s do mundo mais castigado pela pandemia, depois da It�lia, onde as cifras deste domingo tamb�m eram animadoras.


O n�mero de mortos di�rios por coronav�rus foi de 525, a cifra mais baixa desde 19 de mar�o, anunciaram neste domingo os servi�os de Prote��o Civil desde pa�s que soma 15.887 mortos.


"S�o boas not�cias, mas n�o dever�amos baixar a guarda", disse o chefe de Prote��o Civil, Angelo Borrelli, � imprensa.


E na Fran�a, o balan�o do domingo foi de 357 mortes, a menor cifra em uma semana.


- "Haver� muitos mortos" -


Nos Estados Unidos, ao contr�rio, os �bitos v�o continuar aumentando nos pr�ximos dias, advertiu o presidente Donald Trump.


No pa�s j� h� mais de 320.000 cont�gios e 9.100 mortos. "Esta, provavelmente, ser� a semana mais dif�cil (..) Haver� muitos mortos", advertiu Trump, prevendo a entrada do pa�s em um "per�odo que ser� horroroso".


O estado de Nova York, epicentro da crise nos Estados Unidos, registrou 594 falecidos nas �ltimas 24 horas. O total de mortes no estado superou os 4.150.


"Estamos muito perto do pico" de cont�gios ou pode ser que "esse pico seja uma colina e estejamos nela", disse o governador, Andrew Cuomo.


"M�dicos, enfermeiras, especialistas em respira��o assistida. Se ainda n�o est�o nessa batalha, venham porque precisamos de voc�s", pediu o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.


No Reino Unido, que j� supera os 4.900 mortos, a situa��o � t�o cr�tica que a rainha Elizabeth dirigiu-se neste domingo aos brit�nicos em um discurso hist�rico no qual agradeceu ao pessoal sanit�rio que trabalha sem tr�gua contra a pandemia do novo coronav�rus e aos brit�nicos que ficaram em casa para conter a propaga��o da doen�a.


- Am�rica Latina supera os 30.000 casos -


A pandemia tamb�m avan�a na Am�rica Latina, que registrava neste domingo quase 30.400 casos confirmados e 1.052 mortes.


O Brasil tem um ter�o dos casos, com 11.130 contagiados, e o maior n�mero de mortos: 486.


Avizinha-se a "fase mais aguda" da pandemia, admite em um relat�rio o Minist�rio da Sa�de do Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro tem minimizado a gravidade da doen�a e rejeitado medidas de confinamento e distanciamento social.


Mas entre os pa�ses da regi�o, foi o Equador (3.465 casos e quase 180 mortos) que produziu as cenas mais terr�veis at� o momento. Cento e cinquenta cad�veres jaziam em resid�ncias e nas ruas da cidade de Guayaquil, em meio ao caos provocado pelo colapso dos servi�os funer�rios.


"Temos visto imagens que nunca deviam ter ocorrido e, por isso, como seu servidor p�blico, pe�o-lhes desculpas", disse o vice-presidente equatoriano, Otto Sonnenholzner, em discurso em rede de r�dio e televis�o.


Neste domingo, as autoridades chinesas, onde a epidemia surgiu em dezembro, disseram ter exportado equipamentos m�dicos no valor de mais de 1.3 bilh�o de euros, entre os quais, 4 bilh�es de m�scaras.


No entanto, alguns pa�ses, como Holanda e Espanha, se queixaram da qualidade dos insumos chineses.


A Espanha tamb�m devolveu no fim de mar�o milhares de testes de diagn�sticos defeituosos.


Os Estados Unidos, apesar das cr�ticas feitas � China por sua gest�o da epidemia, tamb�m se veem obrigados a recorrer a Pequim para conseguir m�scaras e outros insumos m�dicos.


Pa�ses como Alemanha, Fran�a, Estados Unidos e outros pa�ses recomendaram recentemente o uso de m�scaras para evitar o cont�gio. Existe a possibilidade tamb�m de que a suspens�o progressiva do confinamento ocorra juntamente com o uso obrigat�rio de m�scaras em alguns pa�ses.


- Melhor do que morrer de fome -


� medida que a epidemia avan�a, fica mais evidente que o confinamento, o distanciamento e a higiene das m�os s�o privil�gios de uma parte do mundo.


Na �frica, nos campos de refugiados da Gr�cia e da Jord�nia ou nas superpovoadas favelas da Am�rica Latina, a quarentena � materialmente imposs�vel.


"� melhor morrer desta doen�a ou com um tiro do que de fome", diz Garcia Landu, mototaxista de Angola, enquanto sai para procurar trabalho, contrariando as recomenda��es de confinamento.


O impacto socioecon�mico da pandemia come�a a ser sentido, mas ainda � imposs�vel de calcular. As cifras recorde de desemprego, empresas em fal�ncia e mercados paralisados j� s�o o dia a dia em muitos pa�ses, apesar das inje��es de recursos e das ajudas financeiras anunciadas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)