
"Acho que a crise que estamos enfrentando � o �ltimo aviso para um esporte que n�o est� saud�vel e nem sustent�vel, e que agora chega a um ponto em que precisaremos de mudan�as dr�sticas", disse o dirigente alem�o em uma entrevista virtual com jornalistas.
Essas declara��es ocorrem depois que a McLaren pediu para reduzir ainda mais o teto or�ament�rio que as equipes ter�o que respeitar na pr�xima temporada, propondo que ele passe de 175 para 100 milh�es de d�lares (de 160 para 90 milh�es de euros).
"O mais importante � superar essa pr�xima grande etapa, por isso achamos absolutamente necess�rio, levando em considera��o todas as perdas financeiras que enfrentaremos este ano", disse Seidl, na v�spera de uma nova reuni�o entre a F�rmula 1, Federa��o Internacional do Autom�vel (FIA) e as dez equipes.
Embora acredite que "n�o h� sinal de que a F�rmula 1 n�o ocorrer no pr�ximo ano", Seidl diz estar preocupado com "o risco de perder equipes se elas n�o agirem rapidamente".
"Se tomarmos as decis�es corretas, a F�rmula 1 poder� ser mais sustent�vel no futuro e ter uma sa�de melhor em compara��o com os �ltimos anos", disse ele. "Isso deve contribuir para melhorar o esporte e o show, algo que interessa a todos e aos torcedores", acrescentou.
A pandemia do novo coronav�rus atrasou o in�cio da nova temporada de F�rmula 1.
Os nove primeiros Grandes Pr�mios foram cancelados (Austr�lia e M�naco) ou adiados sem uma nova data definida (Bahrein, China, Vietn�, Holanda, Espanha, Azerbaij�o e Canad�).
A primeira corrida que continua no calend�rio � o GP da Fran�a em 28 de junho, embora tamb�m pare�a seriamente amea�ada.