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Estado de Minas DOEN�A

Doen�a bacteriana vinculada a morcegos est� em estudo na Nova Caled�nia

Os mesmos animais s�o suspeitos de serem os causadores da pandemia do coronav�rus


postado em 22/05/2020 09:13 / atualizado em 22/05/2020 12:48

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Um grupo de cientistas est� realizando pesquisas na Nova Caled�nia sobre uma nova doen�a bacteriana suspeita de ser transmitida por morcegos - informaram fontes m�dicas nesta sexta-feira (22).


Suspeito de ser a causa da nova pandemia de coronav�rus, o morcego carrega muitos v�rus e tem um sistema imunol�gico extraordin�rio.


Depois de registrar casos inexplic�veis de pacientes com perda de peso, febre, transtornos hematol�gicos e aumento do ba�o, o Territorial Hospital Center (CHT) na Nova Caled�nia enviou amostras para o Instituto Hospital-Universit�rio de Marselha (IHU), em 2017.


Uma bact�ria - Mycoplasma haemohominis - foi ent�o identificada, sendo tamb�m encontrada em morcegos, disse � AFP o dr. Julien Colot, do CHT.


Apelidada de febre hemol�tica, essa nova zoonose afetou 15 pacientes da Nova Caled�nia entre 2012 e 2019. Quatro deles morreram. Os outros pacientes foram rapidamente curados com tratamento com antibi�ticos.


"Todos os pacientes, exceto um, estiveram em contato com morcegos grandes, ca�ando ou cozinhando, e a maioria os comeu entre tr�s semanas e tr�s meses antes do in�cio dos sintomas", relatou o dr. Colot.


Este morcego, conhecido como roseta, � um animal emblem�tico da Nova Caled�nia, onde quatro esp�cies foram identificadas. Tr�s delas s�o end�micas. Tamb�m conhecido como raposa-voadora, este mam�fero, cuja ca�a � regulamentada, tamb�m � um prato tradicional.


A popula��o leva muito pouco em considera��o poss�veis riscos de contamina��o.


Pesquisadores desenvolveram um teste para detectar essa nova bact�ria, mas agora os cientistas querem entender melhor seus modos de transmiss�o e estender seu trabalho para �reas do Pac�fico, onde esse morcego tamb�m est� presente, como Vanuatu, ou Wallis e Futuna.


"Tamb�m se suspeita de outros reservat�rios dessa bact�ria, como ratos, carrapatos, ou plantas potencialmente contaminados pela saliva das raposas-voadoras", acrescentou o dr. Julien Colot.


Os primeiros resultados s�o esperados para 2021.


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