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Estado de Minas CONTRASTE

Europa d� passo rumo � normalidade, e COVID-19 avan�a na Am�rica

Velho Continente viveu seu epicentro e caminha para abertura gradual da economia. J� os pa�ses como Estados Unidos e Brasil continuam no ritmo de perdas de vidas pela doen�a


postado em 25/05/2020 17:55 / atualizado em 25/05/2020 18:46

A situação piora a cada dia em praticamente toda a América Latina e o Caribe. Depois do Brasil, que registra 360.000 casos e mais de 22.000 mortos, os outros dois países mais afetados são México (7.394 mortos), Equador (4.021) e Peru (3.456) (foto: MICHAEL DANTAS/AFP)
A situa��o piora a cada dia em praticamente toda a Am�rica Latina e o Caribe. Depois do Brasil, que registra 360.000 casos e mais de 22.000 mortos, os outros dois pa�ses mais afetados s�o M�xico (7.394 mortos), Equador (4.021) e Peru (3.456) (foto: MICHAEL DANTAS/AFP)
 

Com a aguardada reabertura de parques e terra�os em Madri e das piscinas na It�lia, a Europa deu nesta segunda-feira (25) um novo passo para a suspens�o do confinamento imposto pela pandemia do novo coronav�rus, que deixa mais de 344.000 mortos no mundo e atinge com for�a a Am�rica Latina.

 


Enquanto a pandemia, que infectou 5,4 milh�es de pessoas no planeta, parece sob controle na Europa (174.000 mortos), agora tem seu epicentro na Am�rica Latina e no Caribe, com mais de 40.000 mortos (22.000 no Brasil), embora continue castigando os Estados Unidos, que beira as 100.000 mortes.


A partir desta segunda-feira, os madrilenses podem se reunir e voltar aos parques e terra�os enquanto os espanh�is de outras regi�es menos afetadas podem desfrutar o banho de mar depois de dez semanas de confinamento, um dos mais estritos do mundo.


"Vim ver o amanhecer na lagoa [artificial]. Sentia saudades do parque, que normalmente s� fecha por mau tempo", disse � AFP o arquiteto aposentado Alfonso L�pez, 67 anos, no parque do Retiro, no cora��o de Madri, onde centenas de pessoas caminhavam ou corriam desde muito cedo.


Em Barcelona, em uma das mesas de um bar no mercado do bairro de Barceloneta, Nasser Mohammad Porras bebe cerveja com duas amigas, m�dicas assim como ele.


"T�nhamos muita vontade de desfrutar destes momentos agora que vem o tempo bom. Mas sempre com cautela", afirmou.


Madri, Barcelona e grande parte de Castela e Le�o entraram na primeira fase de um desconfinamento progressivo iniciado h� 15 dias no pa�s, um dos mais castigados pela pandemia e que a partir desta segunda-feira revisou para baixo sua cifra de mortos, situando-a em 26.834, quase 2.000 a menos do que na v�spera.


O restante do pa�s (ou seja, 22 milh�es de habitantes de um total de 47 milh�es) passa para a segunda fase de um processo que se estender� at� o fim de junho.


Em Espanha, It�lia, Alemanha e outros pa�ses europeus, as piscinas, as academias de gin�stica e clubes de fitness voltaram a abrir nesta segunda. "Nossos clientes est�o impacientes", comentou � AFP Roberto Pizzicone, administrador de um pequeno centro esportivo no centro de Roma.


O governo franc�s anunciar� em alguns dias os pr�ximos passos do desconfinamento, em particular medidas sobre as f�rias de ver�o e a reabertura de bares e restaurantes.


Na Gr�cia, um ter�o dos bares e restaurantes - os que podem servir ao ar livre - davam as boas-vindas aos clientes nesta segunda depois de mais de dois meses fechados. "O caf� tem uma dimens�o social, � onde palpita a vida do bairro", diz � AFP Giorgos Karavatsani, em Atenas.


Na Alemanha, a maioria dos restaurantes pode abrir, assim como alguns hot�is. Mas o governo estuda estender as medidas de distanciamento at� 5 de julho, estimando que a pandemia poderia recome�ar "muito r�pido".


O Reino Unido, por sua vez, prev� reabrir seus com�rcios n�o essenciais em 15 de junho, anunciou nesta segunda o primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson.


E no Jap�o, o primeiro-ministro, Shinzo Abe, suspendeu nesta segunda-feira o estado de emerg�ncia imposto em todo o pa�s ap�s uma forte queda no n�mero de novos casos.


- Quase 100.000 mortos nos EUA; crise piora na Am�rica Latina -


Prestes a superar a barreira dos 100.000 mortos, os Estados Unidos v�o hastear as bandeiras a meio mastro durante tr�s dias por ordem do presidente Donald Trump.


"E haver� mais (mortes) porque n�o h� um plano coordenado", disse � AFP o fil�sofo americano Noam Chomsky, que chamou Trump de "sociopata megaloman�aco".


O pa�s mant�m suas medidas de desconfinamento para reativar uma economia arrasada pela epidemia, mas o medo permanece muito presente, como demonstra a decis�o de proibir a entrada de estrangeiros vindos do Brasil.


O governo de Jair Bolsonaro, aliado fiel de Trump, minimizou a gravidade da decis�o, assegurando que a Casa Branca j� tinha tomado medidas id�nticas com outros pa�ses afetados pela COVID-19, como China, Ir�, Reino Unido e Irlanda, assim como o espa�o Schengen da Uni�o Europeia, respondeu o Itamaraty.


Diante da situa��o no Brasil, o Uruguai decidiu nesta segunda-feira refor�ar as medidas na fronteira entre os dois pa�ses.


A situa��o piora a cada dia em praticamente toda a Am�rica Latina e o Caribe. Depois do Brasil, que registra 360.000 casos e mais de 22.000 mortos, os outros dois pa�ses mais afetados s�o M�xico (7.394 mortos), Equador (4.021) e Peru (3.456).


No Equador, os cat�licos podem rezar e se confessar nas igrejas a partir desta segunda, mas as missas p�blicas continuam proibidas.


No Peru, v�rios setores da economia reabriram nesta segunda-feira em modalidade eletr�nica ou atendimento a domic�lio, caso dos cabeleireiros, ap�s permanecer fechados por mais de 70 dias devido ao confinamento.


No M�xico, o presidente Andr�s Manuel L�pez Obrador considerou que a crise econ�mica causada pela pandemia provocar� perdas de um milh�o de empregos em 2020.


Seu contraparte chileno, Sebasti�n Pi�era, declarou durante a abertura de um hospital de campanha em Santiago que o sistema de sa�de est� saturado e "perto do limite".


Na Argentina, o isolamento social se estendeu at� 7 de junho, devido a uma r�pida acelera��o dos cont�gios, que quintuplicaram em duas semanas na cidade de Buenos Aires e seus sub�rbios.


- OMS e a pol�mica hidroxicloroquina -


Em meio � corrida por um tratamento para a COVID-19, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) anunciou nesta segunda-feira a suspens�o "tempor�ria" dos testes cl�nicos com hidroxicloroquina que realizava em v�rios pa�ses, como medida de precau��o.


Esta decis�o se deve � publica��o de um estudo, na sexta-feira, na revista m�dica The Lancet que considerou ineficazes e at� contraproducentes a cloroquina e seus derivados, como a hidroxicloroquina, no combate � COVID-19, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.


A corrida de v�rios laborat�rios para produzir uma vacina n�o cessa. A Tail�ndia come�ou a realizar testes com macacos e espera poder comercializar um imunizante no final de 2021.


Na frente diplom�tica, as consequ�ncias da pandemia exacerbam a tens�o entre a China, onde surgiu a doen�a, e os Estados Unidos, que a acusa de neglig�ncia e de ter provocado "um massacre global maci�o".


A �ndia autorizou o rein�cio dos voos dom�sticos nesta segunda-feira, ap�s dois meses suspensos, embora as conex�es internacionais permane�am proibidas.


O Ir�, por sua vez, reabriu nesta segunda-feira os principais santu�rios xiitas do pa�s, fechados em mar�o para enfrentar a pandemia, que provocou mais de 7.000 mortes no pa�s.


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