
Ghebreyesus afirmou que a decis�o havia sido uma precau��o, enquanto os dados relativos � seguran�a eram revisados. Agora, o Comit� de Seguran�a e Monitoramento de Dados do ensaio cl�nico Solidariedade revisou os dados e, com base nos n�meros de mortalidade dispon�veis, recomendou que "n�o h� raz�es para modificar o protocolo do estudo", disse o diretor-geral da OMS.
O Grupo Executivo do estudo recebeu a recomenda��o e deu o aval para a continua��o de todas as linhas do Solidariedade, "incluindo a hidroxicloroquina", afirmou Ghebreyesus. Segundo ele, o comit� de monitoramento continuar� a verificar a seguran�a de todos os medicamentos usados. "At� agora, mais de 3 500 pacientes foram recrutados em 35 pa�ses", disse ele sobre o ensaio cl�nico Solidariedade.
Tamb�m presente na entrevista coletiva, a cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan, lembrou que, apesar de que os estudos continuam, n�o h� medicamento que tenha se sa�do t�o bem: "At� agora, n�o h� evid�ncia de que qualquer medicamento reduza a mortalidade em pacientes da COVID-19", afirmou. De qualquer modo, ela tamb�m disse que a OMS continua a incentivar os estudos de medicamentos contra a doen�a, no quadro atual.
Questionada novamente sobre a hidroxicloroquina, Swaminathan ressaltou que o que foi permitido foi a retomada dos estudos cl�nico: "Isso � muito diferente de fazer uma recomenda��o" de uso do medicamento, ressaltou, apontando que as investiga��es em andamento � que devem mostrar se ele pode ou n�o ser eficiente contra a doen�a.