
Segundo a Comiss�o Nacional de Sa�de, 36 desses casos foram cont�gios dom�sticos na capital Pequim. Eles teriam come�ado em um mercado de carnes e vegetais localizado no sul da cidade.
As outras duas infec��es dom�sticas relatadas ocorreram na prov�ncia de Liaoning, no nordeste do pa�s, e autoridades locais de sa�de disseram que eram contatos pr�ximos dos casos de Pequim.
O novo conjunto de infec��es dom�sticas provocou novos confinamentos em 11 bairros pr�ximas ao mercado. Esses casos s�o os primeiros em Pequim em dois meses.
Um porta-voz da capital, Xu Hejian, afirmou neste domingo � imprensa que Pequim entrava em "um per�odo de exce��o".
Um homem de 56 anos, que trabalha como motorista de �nibus no aeroporto e que esteve no mercado de Xinfadi antes de adoecer, est� entre os casos relatados neste domingo, segundo o Di�rio do Povo, o jornal do Partido Comunista.
Uma semana depois, ele teve febre e deu positivo para o novo coronav�rus, informou a mesma fonte.
Domingo, nesse imenso mercado, a parte em que a carne � vendida estava fechada.
Jornalistas da AFP viram centenas de policiais civis e militares bloquearem o acesso � �rea.
As autoridades indicaram que todas as pessoas que trabalham neste mercado ou moram nos bairros vizinhos dever�o passar por testes.
E todos aqueles que visitaram esse mercado desde 30 de maio dever�o fazer o mesmo.
Em toda a cidade, empresas e comunidades come�aram a enviar mensagens para funcion�rios e residentes, para que informem sobre seus deslocamentos mais recentes.
Neste domingo, um mercado de vegetais perto de Xinfadi permanecia aberto, enquanto caminh�es continuavam a entrar e sair.
Restaurantes e com�rcios fechados
Um motorista, com m�scara cir�rgica abaixo do queixo, explicou que estava levando caixas de cogumelos para supermercados e restaurantes em Pequim.
"Preocupado? Na verdade, n�o", disse Zhang � AFP.
"Mas, de qualquer forma, n�o tenho escolha, sou pobre, por isso tenho que continuar trabalhando para viver".
Nas ruas vizinhas, os habitantes estavam enclausurados em suas casas e as lojas e restaurantes estavam fechados.
Um pequeno mercado, ainda aberto, vendia cigarros e bebidas atrav�s de grades.
Um residente, Chen, explicou � AFP que fez v�rias viagens de carro at� a entrada deste bairro para entregar suprimentos � sua fam�lia.
"Assim que terminar de entreg�-los, vou me juntar a eles", disse, porque "depois disso, n�o poderei mais sair".
A m�dia oficial informou que o v�rus foi detectado em t�buas usadas para cortar salm�o importado.
No processo, as autoridades de sa�de ordenaram uma inspe��o em toda a cidade de carnes, aves e peixes frescos e congelados, em supermercados, armaz�ns e servi�os de alimenta��o.
Um comerciante, Sun, que vendia tomates e cerejas no domingo em um mercado local no centro da capital, admitiu ter menos clientes do que o habitual. "As pessoas t�m medo", diz.
Nove escolas e jardins de inf�ncia pr�ximos ao mercado foram fechados.
Sexta-feira, a prefeita de Pequim adiou o retorno dos alunos �s escolas prim�rias e suspendeu todos os eventos esportivos.
Visitas � capital chinesa por grupos de outras prov�ncias foram suspensas no s�bado.
O restante dos casos confirmados anunciados no domingo s�o de pessoas que retornaram para a China do exterior, de acordo com o minist�rio da Sa�de.
