
A possibilidade da participa��o do grupo foi levantada em raz�o de uma outra explos�o, registrada em 14 de fevereiro de 2005, quando uma caminhonete carregada de explosivos atingiu o comboio do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, matando-o com outras 21 pessoas e ferindo mais de 200.
Forte explos�o atinge Beirute, capital do L�bano, e causa destrui��o pic.twitter.com/vX19o1pZPu
%u2014 Estado de Minas (@em_com) August 4, 2020
Assim como nesta ter�a, a explos�o em 2005 causou chamas de v�rios metros de altura, quebrando as janelas dos pr�dios em um raio de meio quil�metro.
Na sexta-feira (7/8), o Tribunal Especial do L�bano (STL), com sede na Holanda, deve emitir seu veredicto no julgamento de quatro homens, todos suspeitos de serem membros do Hezbollah, acusado de participar do assassinato de Hariri.

H� uma semana, ap�s meses de relativa calma, Israel disse que frustrou um ataque "terrorista" e abriu fogo contra homens que cruzaram a "Linha Azul" entre o L�bano e Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atribuiu a infiltra��o ao Hezbollah, um movimento armado pr�-iraniano muito influente no sul do L�bano e que o Estado judeu considera como seu inimigo.
Explos�es
Janelas e vitrines de muitos pr�dios e lojas quebraram nos arredores do local das explos�es desta ter�a. V�deos postados nas redes sociais mostram uma primeira explos�o seguida de uma outra que provoca uma gigantes nuvem de fuma�a.
Uma autoridade de seguran�a local disse que as explos�es podem estar ligadas a "materiais explosivos" confiscados e armazenados em um armaz�m "por anos".
A �rea portu�ria foi isolada pelas for�as de seguran�a, que s� permitem a passagem de agentes da defesa civil, o bal� de ambul�ncias com suas sirenes e caminh�es de bombeiros.
Nas proximidades do distrito portu�rio, os danos e a destrui��o s�o enormes.

"Os pr�dios est�o tremendo", tuitou um morador da cidade, dizendo que "todas as janelas do (seu) apartamento explodiram".
De acordo com os correspondentes da Ag�ncia France-Presse (AFP), muitos residentes feridos andam nas ruas em dire��o a hospitais. No bairro de Achrafieh, os feridos correm para o H�tel Dieu. Em frente ao centro m�dico de Cl�menceau, dezenas de feridos, incluindo crian�as, �s vezes cobertas de sangue, esperavam para serem admitidos.
Quase todas as vitrines das lojas dos bairros de Hamra, Badaro e Hazmieh estavam quebradas, assim como os vidros dos carros. Muitos ve�culos, ali�s, foram abandonados nas ruas com os airbags inflados.
Brasil
Ao Correio, Hanna Mtanios, o c�nsul honor�rio do L�bano em Goi�s, definiu o momento como de “muitas incertezas". "A inseguran�a � geral", avalia.
A comunidade libanesa no Brasil � maior que a popula��o do L�bano. Os intensos processos migrat�rios fixaram de 7 a 11 milh�es de libaneses e descendentes no Brasil. Por outro lado, no L�bano, a popula��o � de 6,8 milh�es de pessoas. S� no estado de Goi�s, o Consulado estima a presen�a de cerca de 300 mil em diversos munic�pios do estado, inclusivo no Entorno, al�m do Distrito Federal. (Com informa��es da AFP)