
A Igreja da Assun��o, nas proximidades da Pra�a It�lia em Santiago, foi completamente incendiada neste domingo depois de ser atacada por encapuzados em meio a uma grande manifesta��o pelo primeiro anivers�rio do in�cio dos protestos sociais no Chile.
A pequena igreja foi o segundo templo a ser atacado durante este dia de protestos em Santiago. Quando a c�pula pegou fogo ap�s o desabamento da estrutura, v�rios manifestantes comemoraram.
A estrutura foi atacada por manifestantes encapuzados no momento em que v�rias horas de manifesta��o pac�fica ocorreram ao redor da Pra�a It�lia, onde eles comemoraram o in�cio dor protestos de 18 de outubro de 2019.
Quando a igreja pegou fogo, bombeiros e equipes de resgate fizeram uma cerca para evitar que o colapso da estrutura atingisse as pessoas.
"Deixa cair, deixa cair", gritaram alguns encapuzados, que festejaram a subsequente queda da c�pula da igrejinha, tamb�m conhecida como "freguesia dos artistas", segundo a imprensa chilena.

Antes, bem pr�ximo ao local onde ocorreu o inc�ndio, outro templo foi saqueado e queimado, mas os bombeiros conseguiram apagar as chamas antes que elas causassem maiores danos.
Desde cedo, os manifestantes - na maioria jovens, mas tamb�m fam�lias e idosos - compareceram � Pra�a It�lia, rebatizada pelos manifestantes como "Pra�a da Dignidade", para comemorar o dia em que "o Chile acordou", como afirmam os manifestantes, mas tamb�m para se reunir novamente em um grande protesto ap�s meses de pausa devido � pandemia.

Embora a Pol�cia tenha chegado cedo ao local, parte do efetivo se retirou com o aumento do n�mero de manifestantes na pra�a, coberta por cartazes e bandeiras. Somente no come�o da noite, alguns efetivos retornaram.
A manifesta��o deste domingo acontece uma semana antes do plebiscito em que os chilenos v�o decidir se mudam ou n�o a Constitui��o que permanece como heran�a da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
O referendo foi convocado ap�s um amplo acordo pol�tico alcan�ado ap�s semanas de protestos violentos no ano passado.
V�rias pesquisas apontam que a op��o de aprovar a mudan�a constitucional poder� vencer com mais de 60% dos votos, ap�s um ano em que a demanda por maior bem-estar social tem um apoio transversal na sociedade, al�m de uma forte condena��o � viol�ncia nas ruas.