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Estado de Minas TRAG�DIA

Turquia tem quase 70 mortes j� confirmadas ap�s terremoto

Dois dias depois do tremor de terra que atingiu 7 graus de intensidade, equipes de resgate encontram cad�veres em meio aos escombros


01/11/2020 15:06 - atualizado 01/11/2020 17:46

Equipe de resgate carrega um homem ferido, após encontrá-lo entre os escombros de um prédio desabado na Turquia(foto: Yasin Akgul/AFP)
Equipe de resgate carrega um homem ferido, ap�s encontr�-lo entre os escombros de um pr�dio desabado na Turquia (foto: Yasin Akgul/AFP)
A esperan�a de encontrar sobreviventes era cada vez menor neste domingo (01/11), dois dias depois do terremoto na Turquia que deixou ao menos 69 mortos, ao mesmo tempo que as equipes de emerg�ncia retiravam cada vez mais corpos dos escombros. Em Bayrakli, a cidade turca mais afetada, as buscas por sobreviventes entre os escombros de v�rios edif�cios que desabaram na sexta-feira continuam.

 

Uma prova de que os esfor�os n�o foram em v�o, durante a noite de s�bado um homem de 70 anos foi encontrado com vida, depois de passar 33 horas sob blocos de cimento. Ele foi hospitalizado, segundo o ministro da Sa�de do pa�s.

 

Mas dois dias depois do terremoto, que teve intensidade de 7 graus de acordo com o Centro Geof�sico dos Estados Unidos (USGS) e de 6,6 segundo as autoridades turcas, as equipes encontram sobretudo cad�veres.

 

terremoto, que provocou duas mortes na Gr�cia, tamb�m deixou cerca de 1 mil feridos, de acordo com os servi�os de emerg�ncia turcos. O sismo ocorreu na sexta-feira (31/10) � tarde, no Mar Egeu, ao sudoeste de Izmir, a terceira maior cidade da Turquia, perto da ilha grega de Samos.

 

O abalo foi t�o forte que foi sentido em Istambul e Atenas. Al�m disso, provocou um mini-tsunami que inundou as ruas de Seferihisar, cidade turca pr�xima do epicentro, e afetou as costas de Samos.

 

"Milagre"

A �rea mais devastada pelo tremor foi Bayrakli, um distrito de 300.000 habitantes que registrou um importante desenvolvimento demogr�fico nos �ltimos anos. De acordo com Ag�ncia de Gest�o de Emerg�ncias e Desastres (AFAD), 17 edif�cios desabaram nesta cidade e as buscas continuam em oito im�veis.

 

"Seria um milagre encontrar algu�m com vida", declarou uma mulher, que n�o tem not�cias de alguns amigos. Em alguns momentos, as equipes de resgate pedem sil�ncio para tentar ouvir eventuais pedidos de socorro. Exaustos, muitos moradores da cidade passaram a segunda noite consecutiva em barracas montadas nas ruas por medo de tremores secund�rios.

 

Esta foi a segunda vez no ano que a Turquia, pa�s atravessado por v�rias falhas s�smicas, sofreu um terremoto. Em janeiro, um tremor de 6,7 graus deixou quase 40 mortos nas prov�ncias de Elazig e de Malatya (leste). Turquia e Gr�cia ficam em uma das zonas s�smicas mais ativas do mundo.

 

Em 1999, um tremor de 7,4 graus de magnitude no noroeste da Turquia deixou mais de 17.000 mortos, mil deles em Istambul.

 

Na Gr�cia, o �ltimo terremoto letal havia acontecido em julho de 2017 na ilha de Cos, perto de Samos, e deixou dois mortos. A multiplica��o dos terremotos levou as autoridades turcas a tomar consci�ncia da necessidade de submeter o parque imobili�rio a normas antiss�smicas r�gidas.

 

De acordo com o jornal H�rriyet, especialistas apontaram nos �ltimos anos os "riscos" em dois edif�cios que desabaram em Bayrakli. Em um relat�rio eles expressaram preocupa��o com o "cimento de baixa qualidade" utilizado.

 

Diante da nova cat�strofe, Turquia e Gr�cia deixaram de lado as tens�es diplom�ticas e anunciaram a disposi��o para uma colabora��o e ajuda m�tua.


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