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Estado de Minas IT�LIA

M�dico � preso suspeito de matar pacientes com COVID para liberar leitos

Mortes aconteceram durante a primeira onda da pandemia no pa�s. M�dico negou as acusa��es: "Sou inocente"


30/01/2021 11:20 - atualizado 30/01/2021 12:45

Médicos atendem paciente de COVID-19 em Bergamos, na Itália, em 3 de abril de 2020 (foto: Piero Cruciatti/ AFP)
M�dicos atendem paciente de COVID-19 em Bergamos, na It�lia, em 3 de abril de 2020 (foto: Piero Cruciatti/ AFP)
Carlo Angelo Mosca, de 47 anos, m�dico respons�vel pelo pronto-socorro de um dos hospitais da It�lia foi preso suspeito de matar intencionalmente ao menos dois pacientes com COVID-19. Ele aplicava doses mortais do anest�sico propofol e succinilcolina, um bloqueador neuromuscular, em pessoas internadas com sintomas graves da doen�a. A not�cia foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, o m�dico recebeu ordem de pris�o preventiva domiciliar na �ltima segunda-feira (25/1) e na sexta (29/1) foi interrogado por duas horas e meia no Tribunal de Br�scia. Ele negou as acusa��es e, na chegada ao tribunal, disse em voz baixa: "Sou inocente".

No entanto, a ju�za Angela Corvi disse  reconhecer "graves ind�cios" de homic�dio doloso qualificado.
De acordo com as investiga��es, as mortes de Natale Bassi, 61, e Angelo Paletti, 79, teriam sido causadas pelas doses fatais aplicadas pelo m�dico entre 20 e 22 de mar�o, auge da primeira onda da pandemia.

Den�ncias feitas por enfermeiros e operadores sanit�rios d�o conta de que o m�dico administrava os medicamentos nos pacientes graves quando estava sozinho. No caso do paciente Bassi, ele pediu que a equipe sa�sse da sala de emerg�ncia.

"Poucos minutos depois, a funcion�ria voltou, percebendo a morte de Bassi, naquele momento desacompanhado de membros da equipe. O �bito foi declarado pela doutora [nome omitido], que indicou no prontu�rio ‘repentina parada cardio-circulat�ria", diz o documento assinado pela ju�za, com base na investiga��o.

J� no caso de Angelo Paletti, foram encontradas embalagens vazias dos medicamentos na manh� seguinte � morte do paciente, ocorrida durante o plant�o do m�dico suspeito.

Em nota, a administra��o do hospital classificou as acusa��es como graves e disse que est� colaborando com as autoridades. 


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