(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas COVID-19

Diretor da OMS chama situa��o brasileira de 'trag�dia': '� muito duro'

Diretor da OMS, Michael Ryan disse ver como uma 'trag�dia' que a popupla��o esteja prestes a passar por mais uma situa��o de colapso na sa�de p�blica


26/02/2021 17:20 - atualizado 26/02/2021 17:58

Michael Ryan prestou solidariedade à população brasileira, que vive situação de colapso na saúde pública(foto: FABRICE COFFRINI/AFP)
Michael Ryan prestou solidariedade � popula��o brasileira, que vive situa��o de colapso na sa�de p�blica (foto: FABRICE COFFRINI/AFP)
Um dia ap�s o Brasil contabilizar o segundo maior registro de mortes di�rias durante a pandemia – 1.541 �bitos nessa quinta-feira –, o cen�rio do combate ao coronav�rus no pa�s foi analisado como ‘muito duro’ pelo diretor-executivo do programa de emerg�ncias da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), Michael Ryan. O m�dico considerou ‘uma trag�dia’ que a popula��o brasileira esteja vivendo pela quarta vez uma situa��o de colapso de sa�de p�blica.

Durante a coletiva de imprensa da organiza��o, nesta sexta-feira (26/02), Mike Ryan respondeu a um questionamento sobre se as novas variantes do v�rus poderiam estar dificultando o combate � pandemia, como mencionado pelo ministro da Sa�de Eduardo Pazuello.

Sem citar especificamente nenhuma medida do governo federal, Ryan afirmou que os impactos das novas cepas ainda ‘n�o s�o totalmente conhecidos’. Para ele, mesmo em pa�ses de grande dimens�o e com dificuldades financeiras e populacional, s� foi poss�vel conter a transmiss�o do v�rus tomando medidas dr�sticas e abrangentes.

Ryan citou como o combate � considerado exitoso na Nig�ria. O pa�s africano tem uma popula��o proporcional � brasileira (196 milh�es de habitantes contra 210 milh�es, atualmente) e um PIB per capita menor que um quarto do brasileiro (1,8 trilh�o de d�lares frente a 397 bilh�es, ambos em 2018). No entanto, as novas mortes di�rias por habitante s�o de 7,3/1 milh�o no Brasil e menos de 0,1/1 milh�o na Nig�ria. Desde o come�o da pandemia, houve 1.183 mortes/milh�o de brasileiros. Na Nig�ria, o n�mero � de 9,2 mortes/milh�o.

“Muitos pa�ses enfrentaram essa realidade. Infelizmente, e isso � uma trag�dia para o Brasil, � que o pa�s j� enfrenta essa press�o novamente e � duro ser pela quarta vez. A situa��o no Brasil melhorou em algumas �reas, mas piorou em outras. N�o acho que tenha um ponto no ano passado em que alguma parte do Brasil n�o tenha sido profundamente afetado pela pandemia. � muito duro e devemos tirar um momento para prestar solidariedade com a popula��o brasileira e prestar o suporte necess�rio para que se acertem no combate � doen�a”, apontou o diretor.

Ryan ainda elogiou as institui��es de sa�de e cientistas brasileiros e tamb�m medidas adotadas por alguns estados. Ainda assim, voltou a citar a Nig�ria, que soube equilibrar esfor�os para combater a pandemia ao mesmo tempo em que cuidava de suas dificuldades financeiras, exemplificando que somente assim ser� poss�vel sobressair nas diferentes frentes da pandemia.

“O Brasil � um pa�s muito capaz e tem muitas autoridades e institui��es de sa�de brilhantes e sabe o que fazer. Muitos estados est�o tentando adotar as melhores medidas. A quest�o direta n�o � f�cil. Uma li��o agora, para todos, � que isso n�o acabou para ningu�m. Qualquer relaxamento de nossas resolu��es � perigosa. Precisamos entender que esse v�rus ainda tem muita energia. Se as medidas que tomarmos n�o forem persistentes, abrangentes, e se n�o continuarmos a diminuir a transmiss�o enquanto disponibilizamos vacinas, vamos pagar o pre�o e, infelizmente, vamos as comunidades v�o pagar tamb�m”, indicou.

“� f�cil estar aqui sentado e dizer o que deveria fazer um pa�s grande como o Brasil, com v�rias gera��es convivendo numa mesma casa, com regi�es pobres e car�ncia. Mas a Nig�ria, que tamb�m � um pa�s muito populoso, com enormes cidades, precisou tomar decis�es dif�ceis. E, sem deixar de reconhecer os impactos sociais e econ�micos, conseguiu o equil�brio entre os custos econ�micos e de sa�de e adotou medidas persistentes e coerentes”, comentou.

O que � o coronav�rus

Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte. 

Como a COVID-19 � transmitida? 

A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


Como se prevenir?

A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam:

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus. 

V�deo explica por que voc� deve 'aprender a tossir'

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.

Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)