
Ele � marido de Susan, que deu entrada no pronto-socorro do Clara Maass Medical Center, em Nova Jersey, em mar�o do ano passado, para tratar um agravamento de tosse e febre, sem saber que estava infectada pelo novo coronav�rus. Ela, com complica��es na respira��o e press�o arterial, tratou-se com azitromicina e hidroxicloroquina, e colocou um respirador.
Onze dias depois de ser admitida no mesmo hospital onde trabalhou como enfermeira, Susan morreu, aos 60 anos, v�tima de uma parada card�aca em decorr�ncia do uso dos medicamentos. Steve Cicala n�o alega neglig�ncia hospitalar, e poderia receber cerca de US $ 367 mil do fundo virtualmente inexplorado, se pudesse mostrar o tratamento que causou a morte da esposa.
O programa do governo americando, chamado de Programa de Compensa��o de Les�es de Contramedidas (CICP), supervisionado pelo Departamento de Sa�de e Servi�os Humanos (HHS), negou a compensa��o em 90% dos casos registrados antes da pandemia, principalmente para vacinas contra a gripe H1N1.
De acordo com informa��es divulgadas pela ag�ncia de not�cias Reuters, cerca de 48 reclama��es j� foram feitas neste ano e estavam pendentes at� 16 de fevereiro, por ferimentos graves e mortes por vacinas, ventiladores e drogas no tratamento contra a COVID-19.
No Brasil, apesar de comprovada a inefic�cia, o tratamento adotado no quadro de Susan, com o uso de azitromicina e hidroxicloroquina nos casos de COVID-19, � amplamente defendido pelo presidente do pa�s, Jair Bolsonaro (sem partido). Nos Estados Unidos, o tratamento tamb�m era defendido pelo ex-presidente Donald Trump.