
O an�ncio foi feito pela Ag�ncia Espanhola de Medicamentos, dois dias depois de o governo decidir suspender por precau��o, por ao menos duas semanas, a aplica��o desta vacina contra a COVID-19.
Os tr�s casos ocorreram entre segunda e ter�a-feira. Segundo a imprensa local, um deles foi o de uma professora de 43 anos, sem patologias pr�vias e que morreu de uma hemorragia cerebral. Nem as autoridades sanit�rias, nem a cl�nica onde ela se internou quiseram confirmar esses detalhes � AFP, alegando a norma da prote��o de dados.
A Espanha e outros pa�ses europeus como a It�lia, Alemanha e Fran�a suspenderam a administra��o dessa vacina devido ao medo de que ela produza efeitos colaterais graves, como a forma��o de co�gulos, que impedem a circula��o correta do sangue e podem causar incha�os e at� mesmo infartos e hemorragias.
No seu comunicado, a Ag�ncia Espanhola de Medicamentos mencionou a possibilidade de que os casos analisados correspondam a uma "forma��o de co�gulos em lugares que n�o s�o os mais comuns".
At� o momento, o �rg�o n�o tem conclus�es sobre a eventual causalidade entre a vacina e a trombose sofrida por essas tr�s pessoas.
Segundo o texto, "est� coletando mais informa��o e realizando uma investiga��o exaustiva para saber se al�m de existir uma rela��o tempor�ria com o uso da vacina, existe tamb�m uma poss�vel rela��o de causa e efeito".
Na Espanha, 975.661 pessoas receberam a vacina da AstraZeneca at� a suspens�o preventiva, segundo dados oficiais.
As outras vacinas administradas s�o da e da Moderna, em um pa�s duramente castigado pela pandemia e que soma at� o momento mais de 3,2 milh�es de casos confirmados e mais de 72.500 mortos.
At� agora, a Ag�ncia Europeia de Medicamentos disse estar "firmemente convencida" de que os benef�cios da vacina da AstraZeneca contra o coronav�rus s�o maiores do que seus potenciais riscos, embora continue analisando esta vers�o e na quinta-feira apresentar� suas conclus�es.