
"Chegou a hora de contemplar medidas" para a regi�o de Paris, alertou o primeiro-ministro Jean Castex, na noite de segunda-feira (15/03), v�spera de uma reuni�o de gabinete convocada pelo presidente Emmanuel Macron no in�cio desta ter�a-feira.
"Um bloqueio nos fins de semana � uma hip�tese", acrescentou Castex.
O ritmo de circula��o do v�rus, marcado pela dissemina��o da variante inglesa, considerada mais contagiosa, n�o para de crescer na regi�o parisiense, a mais populosa do pa�s, com 12 milh�es de habitantes.
A taxa de incid�ncia de casos reportados nos �ltimos sete dias na regi�o continua aumentando e chegou a 418 novos casos a cada 100 mil habitantes, muito acima do chamado limite de "alerta m�ximo" de 250 imposto pelas autoridades sanit�rias.
Para evitar um colapso dos hospitais da capital, as autoridades come�aram esta semana a transferir pacientes com covid-19 em estado grave para estabelecimentos de outras regi�es menos afetadas.
O confinamento domiciliar nos finais de semana responde a uma nova estrat�gia implementada pela Macron que busca evitar, a todo custo, um terceiro confinamento nacional. A medida seria devastadora para a economia.
J� est� em vigor no departamento tur�stico dos Alpes Mar�timos (sudeste), onde fica Nice, e no departamento de Pas-de-Calais (norte), ao largo da costa brit�nica.
Em n�vel nacional, est� em vigor h� dois meses um toque de recolher noturno (entre 18h e 6h locais). Restaurantes, caf�s, bares, museus e cinemas est�o fechados desde o final de outubro.
Soma-se a isso, o atraso na campanha de vacina��o. A atividade foi interrompida na segunda-feira, depois que cerca de 15 pa�ses - entre eles Fran�a, Espanha e Alemanha - suspenderam o uso da vacina da AstraZeneca por problemas sangu�neos em pessoas imunizadas com este f�rmaco.
Em um ano, a COVID-19 matou 91.000 pessoas na Fran�a.