
Segundo o que ele relatou em uma postagem no Instagram, tudo ocorreu enquanto passeava com a filha de 2 anos em 18 de mar�o. Os dois viram o polvo tentando espantar uma gaivota e pararam para observar, quando o animal se voltou contra eles. "� meu Deus", diz ele ao fundo quando percebe a movimenta��o agressiva.
Um pouco mais tarde, ele passava por uma �rea cheia de restos de caranguejo e foi novamente surpreendido pelo animal. Desta vez, os tent�culos atingiram Karlson no pesco�o e nas costas. Os ferimentos n�o foram graves, deixando apenas marcas avermelhadas, uma vez que essas esp�cies n�o t�m veneno ou outro tipo de subst�ncia nociva nas ventosas.
Em entrevista ao jornal The New York Times, ele disse que a dor n�o era muito forte — algo semelhante a apanhar com uma toalha molhada. Apesar disso, o ge�logo achou mais prudente arrumar as coisas e levar a filha para casa.
Mecanismo de defesa
Como � salva-vidas volunt�rio h� anos, Karlson sabia o que fazer para tratar os ferimentos: aplicar um �cido fraco, como vinagre, no local. No entanto, o resort em que a fam�lia estava hospedada n�o disponibilizava esse material, mas a esposa improvisou uma ajuda e derramou refrigerante nas costas do marido enquanto ele estava sentado na banheira
"A sensa��o de ferroada foi embora quase instantaneamente", contou. Judit Pungor, pesquisadora da Universidade de Oregon, disse que ele possivelmente foi atingido por uma das �guas vivas que vivem na regi�o no momento do ataque. No caso de um acidente causado unicamente por um polvo, a solu��o n�o teria funcionado. "Qualquer veneno que eles tenham (em suas mordidas, n�o em seus bra�os) n�o seria aliviado derramando algo �cido sobre eles", detalhou.
Outro especialista ouvido pelo jornal disse que a atitude do polvo n�o foi um ataque propriamente dito, mas um aviso de "recue". "Os polvos avan�am ou disparam o bra�o quando sentem que um peixe, outro polvo ou um ser humano est�o em seu espa�o. Acho que muitas vezes � uma agress�o preventiva, destinada a sinalizar 'n�o mexa comigo', em vez de agress�o seriamente destinada a prejudicar o 'invasor'”, explicou Peter Ulric Tse, professor de neuroci�ncia cognitiva do Dartmouth College,que pesquisa esse tipo de animal.