
Carlos Ghosn havia entrado com uma a��o judicial contra a empresa, controlada por uma holding holandesa, para contestar o que ele chamou de demiss�o ilegal. Exigia EUR 15 milh�es de indeniza��o.
O tribunal de Amsterd� considerou, no entanto, que n�o havia contrato entre a empresa e o magnata do setor automotivo e que este �ltimo n�o tinha direito �s quantias.
"Faltava a permiss�o necess�ria do conselho de administra��o", disse o tribunal, em um comunicado.
A corte esclareceu que o contrato anterior, iniciado em julho de 2012, havia expirado em abril de 2018 e que Ghosn teria de reembolsar os sal�rios que recebeu entre abril e novembro de 2018, o correspondente a cerca de EUR 5milh�es.
O liban�s-franco-brasileiro foi preso em novembro de 2018 no Jap�o e foi processado por quatro acusa��es: duas por renda diferida n�o declarada �s autoridades do mercado de a��es por parte da Nissan, e outras duas, por quebra de confian�a agravada.
Ghosn sempre se disse inocente e denunciou uma conspira��o fomentada por certos executivos da montadora japonesa para derrub�-lo.
Ap�s v�rios meses de deten��o no Jap�o, foi solto sob fian�a e fugiu para o L�bano. � suspeito de ter escapado dos controles no Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka (oeste do Jap�o), ao se esconder em uma grande caixa de equipamento de �udio, antes de decolar em um jato particular.
Ghosn permanece fora do alcance da Justi�a japonesa, uma vez que o L�bano n�o possui acordo de extradi��o com o Jap�o.