
� a primeira vez que um tribunal de Bangladesh julga atos de viol�ncia cometidos contra militantes dos direitos gays, neste pa�s de maioria mu�ulmana onde a homossexualidade � ilegal.
A seguran�a foi refor�ada em todo tribunal antes do an�ncio do veredicto.
Xulhaz Mannan, chefe de reda��o da Roopbaan, uma revista voltada para a comunidade gay de Bangladesh, e o militante Mahbub Tonoy foram mortos em Daca, em abril de 2016. Os assassinos tinham fac�es e armas de fogo.
O tribunal especial antiterrorismo ordenou a pena de morte de seis membros do Ansar Al Islam, disse o promotor Golam Sarwar Khan.
"Estamos felizes com o veredicto", disse ele � imprensa.
Quatro dos seis condenados � morte foram julgados � revelia, enquanto outros dois r�us foram absolvidos.
Nazrul Islam, um dos advogados de defesa, advertiu que recorrer� da senten�a.
"Meus clientes s�o totalmente inocentes. N�o t�m rela��o com estes assassinatos", afirmou.
O bra�o da Al-Qaeda no subcontinente indiano assumiu a responsabilidade pelo assassinato dos dois militantes por "promoverem a homossexualidade".
Ap�s a den�ncia de assassinato apresentada pelo irm�o de Xulhaz Mannan, por�m, a pol�cia acusou oito membros do grupo de Bangladesh Ansar Al Islam. Conseguiu prender apenas quatro.
Cinco deles j� haviam sido condenados � morte em fevereiro pelo assassinato de um blogueiro e de um editor em 2015.
