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Estado de Minas TSNUNAMI

Por que � baixo o risco de tsunami no Brasil ap�s vulc�o ficar ativo nas Ilhas Can�rias

Grupos de sismologia explicam que a atividade vulc�nica no Cumbre Vieja, que entrou em erup��o neste domingo na ilha espanhola, � normal e n�o h� nenhum ind�cio at� o momento de impactos na costa brasileira.


19/09/2021 20:17 - atualizado 20/09/2021 10:37

Vulcão entrou em erupção neste domingo nas Ilhas Canárias, mas atividade eruptiva por enquanto só causou danos materiais na região
Vulc�o entrou em erup��o neste domingo nas Ilhas Can�rias, mas atividade eruptiva por enquanto s� causou danos materiais na regi�o (foto: Reuters)

Ap�s dias sob observa��o atenta do p�blico e de especialistas, entrou em erup��o neste domingo (19/9) o vulc�o Cumbre Vieja, de La Palma, nas Ilhas Can�rias (Espanha), lan�ando lava pelo ar e for�ando a retirada de moradores e animais pr�ximos.

A erup��o do vulc�o havia despertado preocupa��o deste lado do Atl�ntico, sob temores de que a atividade vulc�nica pudesse provocar tsunamis na costa brasileira.


Esse risco, por�m, � extremamente remoto, segundo v�m explicando ge�logos.

Pelo Facebook, a Rede Sismogr�fica Brasileira (RSBR), que monitora esse tipo de atividade, destacou que, mesmo ap�s o in�cio da a��o eruptiva em La Palma, "o risco para o Brasil segue muito baixo" e que n�o h� nenhum alerta de tsunami.

A origem dessa preocupa��o, segundo o ge�logo Marcelo Assump��o, professor do Instituto de Astronomia, Geof�sica e Ci�ncias Atmosf�ricas da USP e integrante da RSBR, vem de estudos de cerca de tr�s d�cadas atr�s, "quando foi publicado um trabalho de ge�logos americanos sobre a possibilidade de um desabamento de uma parte da ilha (de La Palma) provocar um tsunami no Brasil".

Mas mesmo na �poca, disse ele pelo Twitter da RSBR, "a conclus�o foi de que era muito pequena a probabilidade de que o deslizamento fosse suficientemente grande para provocar um tsunami perigoso". Para que um tsunami dessa origem chegasse ao Brasil, a atividade vulc�nica teria de ser "excepcional para derrubar uma parte da ilha provocando um deslizamento gigantesco em dire��o ao mar", agregou. N�o � o caso at� o momento.

Como informa a Ag�ncia Brasil, estudos do pesquisador americano George Pararas-Carayannis, presidente da Sociedade Internacional de Tsunamis, tamb�m apontam que esse risco de tsunami em regi�es distantes das Ilhas Can�rias tem sido, h� anos, "imensamente exagerado".

Segundo ele, "aten��o e publicidade inapropriadas da m�dia a tais resultados probabil�sticos t�m criado uma ansiedade desnecess�ria de que megatsunamis poderiam ser iminentes e devastar popula��es costeiras em localidades distantes da origem - nos oceanos Atl�ntico e Pac�fico".

Tamb�m pelo Twitter da RSBR, o coordenador do Laborat�rio Sismol�gico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Anderson Nascimento, afirmou que "a atividade vulc�nica na regi�o das Can�rias � comum e monitorada" e o risco de ela ter algum desdobramento no litoral brasileiro era muito baixo.

Imagens feitas � noite na ilha espanhola mostram fontes de lava disparando pelo c�u e escorrendo pelo vulc�o, atingindo algumas casas pelo caminho. A popula��o j� havia sido orientada a abandonar o local - segundo o l�der das Ilhas Can�rias, Angel Victor Torres, cerca de 5 mil pessoas foram evacuadas e n�o havia nenhum relato de ferimentos provocados pelo vulc�o.

"N�o imaginamos que ningu�m mais tenha de ser retirado. A lava est� se movendo rumo � costa e o dano ser� material", disse ele, segundo a ag�ncia Reuters. "Segundo os especialistas, h� cerca de 17 a 20 milh�es de metros c�bicos de lava".

Apesar disso, a ilha de La Palma continuava a receber tr�fego a�reo, e o premi� espanhol Pedro S�nchez visitou o local de avi�o neste domingo. "Temos os recursos (para lidar com a erup��o), os cidad�os podem ficar tranquilos", declarou ele, tamb�m segundo a Reuters.

Ainda n�o se sabe quanto tempo durar� a erup��o, informou Stavros Meletlidis, especialista do Instituto Geogr�fico Espanhol, acrescentando que a lava ser� medida diariamente.

La Palma estava sob alerta m�ximo depois de o Cumbre Vieja apresentar mais de 22 mil tremores no intervalo de uma semana. A �ltima grande erup��o ali havia ocorrido em 1971.

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