
O grupo colheu depoimentos de tr�s candidatas que informaram as regras para participar da competi��o e, algumas delas, foram consideradas discriminat�rias: ter, no m�nimo, 1,70m de altura; ser solteira; n�o ter filhos.
Al�m disso, a organiza��o tamb�m exige que as participantes mantenham o peso e o mesmo corte de cabelo do in�cio ao fim do concurso. Elas tamb�m n�o podem ter piercings nem tatuagens vis�veis ou ter feito cirurgias pl�sticas, nem qualquer tipo de corre��o est�tica, incluindo extens�o de cabelo.
Para a advogada do Dare, Violaine de Filippis-Abate, os crit�rios de recrutamento est�o ligados "� moral, idade, situa��o familiar ou apar�ncia f�sica" das candidatas e, por isso, violam o C�digo do Trabalho. Apesar disso, a a��o tem poucas chances de ser julgada antes da pr�xima edi��o da competi��o, que ocorre em 11 de dezembro, segundo avalia��o da imprensa francesa.
S�rie de pol�micas
Essa � a segunda acusa��o de misoginia a um concurso de Miss que ganha repercuss�o mundial em 2021. Em abril, Lucy Maino, de 25 anos, perdeu a coroa de Miss Papua-Nova Guin� depois que um v�deo de dan�a viralizou no Tik Tok. Os organizadores consideraram inapropriado que uma "modelo e Miss" aparecesse "dan�ando dessa maneira" e "liberaram" Maino de suas fun��es.
Na �poca, o escrit�rio da ONU no pa�s se pronunciou sobre o caso. "Embora cr�ticas construtivas e opini�es discordantes sejam leg�timas, a intimida��o nunca � aceit�vel em nenhuma forma: nem digital nem presencialmente", diz a nota.
Com informa��es da AFP.