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Estado de Minas EL ESTOR

Militares ocupam povoado ind�gena ap�s protesto contra mineradora su��a

Manifestantes acusam subsidi�ria da empresa su��a Solway Investment Group de danos ambientais em regi�o da Guatemala


24/10/2021 20:02 - atualizado 24/10/2021 20:27

militares desembarcam de caminhão em rua em El Estor, na Guatemala
O estado de s�tio deve ser ratificado nos pr�ximos dias pelo Congresso para n�o perder sua vig�ncia (foto: Johan Ordonez/AFP)

Centenas de policiais e militares foram enviados neste domingo (24/10) a El Estor, povoado ind�gena do Nordeste da Guatemala, onde o governo declarou estado de s�tio, um dia depois de a pol�cia dissolver um protesto contra uma mineradora su��a que deixou quatro agentes baleados.

As for�as de seguran�a - cerca de 500 soldados e 350 policiais - abriram caminho em caminh�es, patrulhas e blindados pelas ruas do povoado maia q'eqchi', situado 315km a nordeste da capital por estrada - quase sete horas de viagem.

Alguns moradores deste munic�pio de 76.000 habitantes s� observaram, tentando levar a vida normalmente. Alguns nadavam nas �guas do lago de Izabal, vizinho ao povoado.

A ordem do presidente Alejandro Giammattei, vigente por 30 dias, limita o direito � manifesta��o, permite �s for�as de seguran�a a realizar deten��es sem ordens judiciais, estabelece toque de recolher entre as 18h e as 06h, assim como outras restri��es, detalhou o decreto publicado no di�rio oficial.

"No munic�pio de El Estor (...), diversos habitantes e grupos armados executaram uma s�rie de a��es que se enquadram em ind�cios fundamentados de atos violentos e ataques �s for�as de seguran�a", segundo o texto.

O estado de s�tio deve ser ratificado nos pr�ximos dias pelo Congresso para n�o perder sua vig�ncia.

militares desembarcam de caminhão em rua da cidade de El Estor, na Guatemala
For�as de seguran�a enviadas ao povoado ind�gena re�nem cerca de 500 soldados e 350 policiais (foto: Johan Ordonez/AFP)


No s�bado (23/10), policiais liberaram uma rodovia, onde um grupo de ind�genas tinha se colocado desde 4 de outubro "em resist�ncia" para denunciar que a Companhia Guatemalteca de N�quel, subsidi�ria da empresa su��a Solway Investment Group, mant�m opera��es apesar de a Justi�a ter determinado sua suspens�o enquanto o governo faz uma consulta popular.

O grupo, que se op�e � mineradora por considerar que causa danos ambientais, tamb�m denunciava que o Minist�rio de Minas e Energia n�o os tinha levado em conta no processo que levar� ao referendo.

Na opera��o, quatro militares foram feridos a bala nas pernas, segundo um boletim da pol�cia. V�rios moradores foram afetados por bombas de g�s lacrimog�neo disparadas pela tropa de choque, segundo a imprensa local.

"Este estado de s�tio vigora apenas para privilegiar e assegurar o trabalho de minera��o", disse � AFP Abelino Chub, um dos l�deres ind�genas contr�rios � explora��o mineradora em El Estor e que atribuiu o ataque aos policiais a "infiltrados" no movimento.

Chub considerou que a limita��o dos direitos civis visa a assustar a popula��o, contr�ria � empresa mineradora e alertou para o recrudescimento da persegui��o e a criminaliza��o dos dirigentes das organiza��es comunit�rias contr�rias � empresa.


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