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Estado de Minas AUSTR�LIA

Australianos burlam regras de vacina��o com mercado paralelo de certificado

No pa�s, v�rios bares e restaurantes est�o exigindo o comprovante de vacina��o para todos os frequentadores


08/11/2021 09:03 - atualizado 08/11/2021 09:19

Mulher confirma vacinação com QR code do celular
(foto: William WEST / AFP)
A proibi��o de entrada de pessoas n�o vacinadas em bares e restaurantes levou muitos australianos a se imunizarem, mas tamb�m favoreceu um mercado negro de certificados falsos de vacina contra a COVID-19.

Molly, de 24 anos, que pediu para n�o ter seu nome verdadeiro divulgado, saiu para curtir a cidade. Embora n�o esteja vacinada, a jovem aproveita a vibrante vida social de Melbourne, que saiu, em outubro, de mais de 260 dias de confinamentos intermitentes.

"N�o sou antivacinas", disse Molly � AFP, "mas n�o concordo que sejam obrigat�rias".

Nas �ltimas semanas, ela usou um passaporte falso de vacina��o obtido nas redes sociais para jantar em v�rios restaurantes da cidade.

"Tem um link que circula nos �ltimos meses: voc� coloca os detalhes e d�o passaporte de vacina��o", explica.

O link foi removido, mas as autoridades australianas correm atr�s de v�rios outros sites e aplicativos que buscam lucrar com a demanda por certificados falsos.

Em todo pa�s, as pesquisas por esses documentos no Google dispararam em outubro, quando foram as regras para pessoas n�o vacinadas, que t�m sua entrada restringida nos estabelecimentos.

Um site ativo diz vender certificados para Austr�lia, Estados Unidos, Gr�-Bretanha e Paquist�o por US$ 500.

Especialistas em sa�de temem que os certificados falsos coloquem os propriet�rios em risco, possam levar a surtos e complicar o rastreamento de contatos.

� dif�cil quantificar os documentos falsos em circula��o, mas um canal do Telegram que promove certificados fraudulentos na Austr�lia, por exemplo, tem mais de 64.000 membros.

"O pre�o varia de 100 a 1.000 d�lares australianos (de US$ 74 a US$ 740), dependendo da qualidade, da reputa��o do vendedor e dos coment�rios de outros usu�rios", disse o detetive aposentado Vince Hurley, que ensina criminologia na Universidade Macquarie.

Apesar do risco de at� dez anos de pris�o e multas de at� US$ 7.400, alguns australianos compraram certificados falsos, ou fizeram eles mesmos.

Salim, de 27 anos, que tamb�m pediu para n�o usar seu nome verdadeiro, criou seu pr�prio passaporte de vacina��o, usando o documento real de um amigo como modelo. J� foi a restaurantes, academia e outros estabelecimentos e n�o tem medo dos riscos legais.

"Me vejo obrigado a fazer isso, porque n�o me deram escolha. N�o estou roubando um banco, n�o estou prejudicando ningu�m", disse ele � AFP.

A Pol�cia Federal australiana est� ciente do problema e prometeu "manter a integridade da vacina��o contra a COVID-19", garantiu um porta-voz.

Para abordar este tema, as autoridades come�aram a refazer os primeiros passaportes de vacina��o com hologramas digitais, c�digos QR e outros m�todos contra falsifica��o.

O controle di�rio dos certificados � de responsabilidade dos estabelecimentos. Conforme a lei, eles devem verificar o estado de cada pessoa que tem seu ingresso liberado.


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