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Estado de Minas EUA

Capit�lio: ju�za rejeita pedido de Trump para impedir acesso a documentos

Ju�za rejeitou argumento de advogados de Trump de que registros telef�nicos e outros documentos da Casa Branca n�o deveriam ser acessados pelo comit�


10/11/2021 10:34 - atualizado 10/11/2021 11:10

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump
Documentos relacionados � invas�o do pr�dio por apoiadores do ent�o presidente devem ser entregues a uma comiss�o de investiga��o (foto: SERGIO FLORES)
O comit� da C�mara dos Deputados dos Estados Unidos que investiga o ataque de 6 de janeiro ao Capit�lio pode acessar os registros da Casa Branca e do ex-presidente Donald Trump, decidiu um tribunal americano, na noite desta ter�a-feira (9/11(, em uma vit�ria clara para os poderes de supervis�o do Congresso.

Os documentos relacionados � invas�o do pr�dio por apoiadores do ent�o presidente republicano devem ser entregues a uma comiss�o de investiga��o do Congresso, apesar das tentativas do ex-presidente de driblar a medida.

A ju�za distrital americana Tanya Chutkan no Distrito de Columbia rejeitou o argumento dos advogados de Trump de que os registros telef�nicos, de visitantes e outros documentos da Casa Branca n�o deveriam ser acessados pelo comit�.

"O tribunal considera que o interesse p�blico est� em permitir, e n�o proibir, a vontade combinada dos Poderes Legislativo e Executivo de estudar os acontecimentos que ocorreram e conduziram ao 6 de janeiro", escreveu a ju�za federal Tanya Chutkan em sua decis�o.

O ex-presidente argumentou que os materiais solicitados pelo comit� eram cobertos por uma doutrina jur�dica conhecida como Privil�gio Executivo que protege a confidencialidade de algumas comunica��es da Casa Branca. Ele solicitou uma liminar bloqueando o Arquivo Nacional de cumprir os pedidos do comit� de centenas de p�ginas de documentos.

Trump queria impedir que a Comiss�o de Investiga��o da C�mara dos Representantes, controlada pelos democratas, recebesse centenas de documentos, incluindo a lista de pessoas que o visitaram ou telefonaram para ele no dia do ataque ao Capit�lio.

O comit� disse que precisa dos materiais solicitados para compreender o papel que Trump pode ter desempenhado no fomento do motim. As mais de 770 p�ginas de documentos incluem tamb�m material sobre as atividades de seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows, seu ex-conselheiro s�nior Stephen Miller e do ex-conselheiro adjunto Patrick Philbin.

Trump tamb�m pretendia manter em sigilo o di�rio da Casa Branca, um registro de suas atividades, viagens, reuni�es e liga��es telef�nicas.

Outros documentos dos quais o ex-presidente n�o desejava liberar acesso ao Congresso s�o os memorandos dirigidos a sua ex-secret�ria de imprensa Kayleigh McEnany, uma nota manuscrita sobre os acontecimentos de 6 de janeiro e um rascunho do discurso que Trump fez em um com�cio pouco antes do ataque.

O republicano invocou o direito do Poder Executivo de manter certas informa��es em sigilo. Jesse Binnall, advogado do Trump, n�o respondeu imediatamente a um pedido de coment�rios. Trump rapidamente apresentou uma notifica��o judicial indicando que iria recorrer da decis�o.

A comiss�o da C�mara que investiga a invas�o do Congresso iniciou na ter�a-feira uma nova rodada de intima��es de membros do c�rculo do ex-presidente, incluindo Kayleigh McEnany, que foi porta-voz da Casa Branca.

Em 6 de janeiro, milhares de simpatizantes do presidente republicano invadiram a C�mara de Representantes dos Estados Unidos em uma tentativa de bloquear a valida��o da vit�ria eleitoral do democrata Joe Biden. Pouco antes do ataque, Trump discursou para uma multid�o a centenas de metros do Capit�lio e afirmou, sem apresentar provas, que foi v�tima de fraude nas elei��es presidenciais de novembro de 2020.

A investiga��o parlamentar quer ouvir os depoimentos de funcion�rios pr�ximos ao ex-presidente que podem revelar o que Trump sabia sobre o ataque antes que acontecesse e o que fez durante e depois da a��o de seus simpatizantes.

"Isso � um grande passo", disse o representante americano Bennie Thompson, presidente do comit� de sele��o da C�mara dos Deputados, em uma entrevista � rede americana CNN . "Estou ansioso para obter esta informa��o. Estou ansioso para que nossos investigadores passem por ela com um pente fino para garantir que nosso governo n�o tenha sido armado contra seus cidad�os".

Chutkan disse que Trump n�o tinha reconhecido "a defer�ncia devida" � determina��o do Presidente Joe Biden de que o comit� pudesse ter acesso aos materiais. "Sua posi��o (de Trump) de que ele pode anular a vontade expressa do Poder Executivo parece estar baseada na no��o de que seu Poder Executivo 'existe perpetuamente'", disse a ju�za. Cerca de 700 pessoas enfrentam acusa��es criminais decorrentes do motim. (Com ag�ncias internacionais).


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