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Estado de Minas WASHINGTON

Ex�rcito dos EUA considera 'leg�timo' ataque que matou civis na S�ria

Bombardeio a�reo ocorreu em 2019 e matou ao menos 70 pessoas. Investiga��o acusa o Pent�gono de tentar esconder mortes de n�o combatentes


14/11/2021 17:35 - atualizado 14/11/2021 17:56

A fumaça pesada sobe acima da última posição remanescente do grupo do Estado Islâmico (EI) na aldeia de Baghouz durante as batalhas com as Forças Democráticas da Síria (SDF), no interior da província de Deir Ezzor, no leste da Síria, em 18 de março de 2019
Tropa dos EUA que operava na S�ria bombardeou em tr�s ocasi�es grupo de civis perto de Baghouz, em 2019 (foto: Delil Souleiman/AFP)

O Ex�rcito dos Estados Unidos invocou a "leg�tima defesa" para justificar um ataque a�reo de 2019 na S�ria, que deixou civis mortos, depois que o jornal New York Times publicou uma investiga��o que acusa o Pent�gono de ter tentado dissimular a morte dos n�o combatentes.

Segundo a reportagem publicada no s�bado (13/11), uma for�a especial americana que operava na S�ria, muitas vezes em sigilo total, bombardeou em tr�s ocasi�es, em 18 de mar�o de 2019, um grupo de civis perto de Baghouz, o �ltimo basti�o do grupo Estado Isl�mico (EI) na regi�o, matando 70 pessoas, que inclu�am mulheres e crian�as.

O jornal afirma que um procurador militar "classificou o ataque como um poss�vel crime de guerra", mas "o Ex�rcito adotou medidas que dissimularam o ataque catastr�fico".

"Leg�tima defesa"

O Comando Central das For�as Armadas americanas indicou em um comunicado neste domingo (14) que uma investiga��o militar determinou que foram "ataques em leg�tima defesa", "proporcionais" e que "medidas apropriadas foram estabelecidas para excluir a presen�a de civis".

A investiga��o do Pent�gono indica que, al�m de 16 combatentes do EI, pelo menos quatro civis morreram no ataque e outros oito ficaram feridos.

A investiga��o militar n�o permitiu "determinar com certeza o status [ndr: combatente ou n�o] de mais de 60 outras v�timas" desses bombardeios, segundo o comunicado.

Algumas mulheres e algumas crian�as, "seja por doutrina��o ou por escolha, decidiram pegar em armas [...] e, por isso, n�o puderam ser estritamente identificados como civis", concluiu o Comando Conjunto.


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