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Estado de Minas GUAYAQUIL

Equador: militares refor�am em pres�dio ap�s rebeli�o com 68 mortes

Penitenci�ria Guayas 1, em Guayaquil, tinha sido palco, em setembro, do maior massacre do tipo na Am�rica Latina, com 119 detentos mortos em motim


14/11/2021 14:46 - atualizado 14/11/2021 15:48

tanques em frente a presídio no Equador após rebelião que matou ao menos 68 detentos
Penitenci�ria de Guayas 1 tem 8.500 detentos e uma superlota��o de 60% (foto: Fernando Mendez/AFP)

Militares armados com fuzis e escopetas aumentaram neste domingo (14/11) a seguran�a no per�metro externo da penitenci�ria de Guayaquil, em apoio �s for�as policiais, ap�s a  rebeli�o que deixou 68 presos mortos e mais de 20 feridos  no Equador.

Na penitenci�ria de Guayas 1, que tem 8.500 detentos e uma superlota��o de 60%, presos de outros blocos atacaram com armas de fogo e explosivos, na madrugada de sexta para s�bado, o pavilh�o 2, deixando ao menos 68 mortos e 28 feridos, segundo as autoridades.

No s�bado (13/11), a viol�ncia se estendeu para outros blocos, mas sem que houvesse registro de novas v�timas. O porta-voz da Presid�ncia do Equador, Carlos Jij�n, encerrou o dia informando que a situa��o estava "controlada em toda a Penitenci�ria" com a interven��o de 900 policiais.

Pior massacre da Am�rica Latina

Em setembro, a mesma pris�o foi cen�rio de um dos piores massacres carcer�rios da Am�rica Latina, com 119 detentos mortos.

militar atrás de uma barreira de grades conversa com morador de Guayaquil em frente ao presídio onde 68 detentos morreram
Viol�ncia no pres�dio do Equador tem se agravado desde o massacre de setembro (foto: Fernando Mendez/AFP)


Desde ent�o, a viol�ncia n�o cessou no complexo penitenci�rio devido a uma guerra entre fac��es rivais vinculadas aos cart�is internacionais do narcotr�fico, que disputam o poder dentro e fora das pris�es, e que j� deixou mais de 200 mortos at� agora.

Estado de emerg�ncia

Os militares foram mobilizados para apoiar a pol�cia no controle do sistema penitenci�rio do pa�s, ap�s a declara��o do estado de emerg�ncia.

Contudo, eles n�o t�m autoriza��o para entrar nas penitenci�rias, depois que o Tribunal Constitucional limitou o estado de exce��o ordenado pelo presidente conservador Guillermo Lasso para tentar restabelecer a ordem nas pris�es do pa�s.

cartaz branco com letras vermelhas preso em grade pede Justiça em frente a presídio do Equador onde 68 detentos morreram
Parentes de detentos protestaram em frente � penitenci�ria pedindo investiga��o da viol�ncia (foto: Fernando Mendez/AFP)


Al�m de Guayas 1, a presen�a militar foi ampliada para outras penitenci�rias do pa�s, com base no estado de emerg�ncia.

As For�as Armadas "intensificam as opera��es de seguran�a complementares no entorno do Centro de Reabilita��o Social Masculino do cant�o de Machala, com o objetivo de manter a ordem e o controle do centro carcer�rio, garantindo a seguran�a da popula��o", escreveu neste domingo no Twitter o Comando Conjunto da institui��o.


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