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Estado de Minas ANO NOVO

Com menos p�blico, Rio de Janeiro volta a celebrar o r�veillon em Copacabana

Diante da chegada da variante �micron, as autoridades adotaram uma s�rie de medidas para desestimular as aglomera��es em Copacabana


31/12/2021 21:52 - atualizado 31/12/2021 23:16

Mulher celebra o Reveillon na praia de Copacabana
Mulher se prepara para fazer os tradicionais pulos das ondas no r�veillon de Copabacana (foto: Daniel Ramalho/AFP)
Com sua famosa queima de fogos de artif�cio e seguindo a tradi��o de vestir branco, o Rio de Janeiro voltou a celebrar, nesta sexta-feira (31/12), seu famoso r�veillon na praia de Copacabana, embora com p�blico reduzido por causa da chuva e das restri��es pela pandemia.

Onde normalmente haveria uma multid�o regada a m�sica e bebidas alco�licas, grupos dispersos de turistas brasileiros e estrangeiros passeavam no cal�ad�o de Copacabana horas antes da meia-noite, sob um chuvisco intermitente.

"A gente imaginava que realmente estaria lotado, mas n�o", disse � AFP o jornalista Bruno Favacho, 37 anos, que veio de Bel�m do Par� com um grupo de 50 familiares e amigos para comemorar o Ano Novo.

"Queremos fazer uma foto legal, fazer um v�deo legal e levar uma lembran�a legal da cidade maravilhosa", acrescentou, satisfeito com a exig�ncia do passaporte sanit�rio nos hot�is e em outros estabelecimentos da cidade.

A expectativa do setor hoteleiro � de uma ocupa��o pr�xima dos 100% no fim de semana.

Mas diante da chegada da variante �micron, as autoridades adotaram uma s�rie de medidas para desestimular as aglomera��es em Copacabana, como o cancelamento de shows de m�sica, o fechamento do metr�, a proibi��o da circula��o de carros a partir de determinado hor�rio e o desvio de �nibus procedentes de outros bairros.

O resultado foi uma imagem muito diferente da do �ltimo 'R�veillon', no come�o de 2020, quando quase tr�s milh�es de pessoas, um recorde, lotaram a praia de ponta a ponta.

No ano passado, a festa foi cancelada por causa da pandemia.

Um 2022 de "beijos e abra�os"


� meia-noite, 14 toneladas de fogos de artif�cio ser�o acionados de dez balsas dispostas no mar, que iluminar�o os c�us do Rio por 16 minutos.

Haver� queima de fogos em outros nove pontos da cidade, incentivando o p�blico a ir at� o mais pr�ximo para evitar aglomera��es.

"Esperava muita gente, que fosse estressante, mas est� tranquilo, estou gostando", admite a neurocientista colombiana Alejandra Luna, de 28 anos, que mora na �ustria e resolveu cruzar o Atl�ntico para comemorar o Ano Novo com amigos colombianos e europeus.

Seu desejo para 2022 � poder "dar beijos e abra�os sem pensar muito", algo que a pandemia lhe tirou.

Fator �micron


Outras capitais brasileiras, como S�o Paulo ou Salvador, cancelaram suas festas de fim de ano, diante do aumento vertiginoso de casos de covid-19 no mundo, provocados pela variante �micron.

Ao contr�rio de outros pa�ses, o n�mero de cont�gios se mant�m sob controle no Brasil, embora os dados compilados nas �ltimas semanas sejam parciais, devido a um ataque hacker ao site do minist�rio da Sa�de no come�o do m�s.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou na quinta-feira que a cidade deve se preparar para um "aumento significativo de casos", pois o percentual de positivos nos testes realizados aumentou de 0,7% para 5,5% na �ltima semana.

"Isso ainda n�o se manifestou em interna��es ou problemas mais graves", assegurou, mas incentivou as pessoas a tomarem as doses de refor�o da vacina.

Mais de 67% dos 213 milh�es de brasileiros tomaram at� agora as duas doses da vacina contra a covid-19 e 12%, a dose de refor�o.

Enquanto cidades como Moscou e Sydney receberam o Ano Novo com fogos de artif�cio, muitos governos decidiram retomar as restri��es neste per�odo festivo.

Cidade do M�xico e Bangcoc cancelaram as comemora��es do Ano Novo, a Gr�cia proibiu a m�sica em bares e restaurantes e o papa Francisco suspendeu sua habitual visita da v�spera do Ano Novo ao pres�pio na Pra�a de S�o Pedro.


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