As autoridades de Taiwan acompanham atentamente o conflito entre R�ssia e Ucr�nia, j� que a China reivindica uma soberania sobre esta ilha e prometeu que algum dia vai retomar este territ�rio, usando a for�a se necess�rio.
A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, condenou a R�ssia pelo seu apoio �s regi�es controladas pelos separatistas na Ucr�nia e disse que "as for�as externas" est�o tentando manipular a situa��o na Ucr�nia para "afetar a moral da sociedade".
A China, por sua vez, indicou que qualquer compara��o "carece da menor compreens�o sobre o que � a hist�ria da quest�o de Taiwan".
"Taiwan obviamente n�o � a Ucr�na", afirmou a porta-voz do minist�rio das Rela��es Exteriores, Hua Chunying, em coletiva de imprensa.
"Taiwan sempre foi uma parte inalien�vel do territ�rio chin�s. Este � um fato irrefut�vel do ponto de vista legal e hist�rico", disse a alta funcion�ria, que chamou as autoridades taiwanesas de "imprudentes" por "transformar a quest�o da Ucr�nia em um tema candente".
A presidente de Taiwan disse durante o dia que "condena a viola��o por parte da R�ssia da soberania da Ucr�nia".
A China aumentou a press�o militar, diplom�tica e econ�mica sobre Taiwan desde que Tsai Ing-wen chegou ao poder, em 2016, por sua rejei��o � posi��o da China de que a ilha faz parte de seu territ�rio.
No �ltimo trimestre de 2021, registrou-se um aumento significativo nas incurs�es de ca�as chineses na zona de identifica��o de defesa a�rea de Taiwan.
No ano passado, 969 avi�es de guerra chineses penetraram nesta �rea, mais do que o dobro dos 380 ca�as que entraram em 2020, segundo um banco de dados compilado pela AFP.
A China tem sido cautelosa a respeito da crise na Ucr�nia, mas vem demonstrando um crescente apoio ao presidente russo Vladimir Putin. Ambos os pa�ses assinaram uma declara��o sobre v�rios objetivos de pol�tica externa, incluindo um freio na expans�o da Otan e que Taiwan seja declarado "uma parte inalien�vel da China".