
A resolu��o recebeu o voto favor�vel de 11 dos 15 membros, mas o direito de veto da R�ssia, um dos cinco membros permanentes do mais alto �rg�o da ONU, junto com Estados Unidos, China, Fran�a e Reino Unido, condenava o texto, apesar de ter sido suavizado horas antes para "garantir" absten��es e impedir que estes tr�s pa�ses votassem contra, segundo um diplomata.
Leia: Por que a R�ssia invadiu a Ucr�nia?
Leia: Soldado russo faz selfie enquanto m�sseis s�o disparados na Ucr�nia; veja
Leia: Saiba quem � quem no conflito envolvendo R�ssia e Ucr�nia
A palavra "condenar" foi retirada do texto proposto e substitu�da por "deplorar", uma refer�ncia ao Cap�tulo 7 da Carta das Na��es Unidas, que prev� um poss�vel recurso � for�a, tamb�m suprimido.
A resolu��o pedia que a R�ssia "retirasse imediata, completa e incondicionalmente" suas for�as militares da Ucr�nia e "revertesse" a decis�o de reconhecer a independ�ncia das prov�ncias do leste ucraniano de Donetsk e Luhansk, em guerra, uma vez que "viola a integridade territorial".
"N�o � tarde demais para parar essa loucura", pediu o embaixador alban�s, Ferit Hoxha, ao defender o texto. J� a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, advertiu que o ataque da R�ssia "aos nossos princ�pios fundamentais � t�o ousado, t�o desavergonhado, que amea�a o sistema internacional tal qual o conhecemos".
Ap�s a rejei��o do Conselho de Seguran�a, um texto semelhante poderia ser enviado � Assembleia Geral das Na��es Unidas, onde as resolu��es n�o s�o vinculantes e n�o h� direito de veto para nenhum de seus 193 membros.
- Isolamento -
O uso do veto pela R�ssia, que era o juiz e parte da reuni�o, uma vez que ostenta a presid�ncia mensal do Conselho de Seguran�a, s� mostra o seu isolamento no cen�rio internacional, disse um funcion�rio americano, que pediu para n�o ser identificado, antes do come�o da reuni�o.
Negocia��es diplom�ticas intensas foram realizadas desde ontem para convencer a �ndia e os Emirados �rabes, dois membros n�o permanentes do Conselho de Seguran�a, a votarem a favor do texto, segundo diplomatas.
Desde o in�cio da invas�o militar � Ucr�nia, na madrugada de ontem, a R�ssia alega agir em leg�tima defesa, apoiada no artigo 51 do documento fundador da organiza��o, e exige que a Ucr�nia desista de sua ambi��o de aderir � Otan e que a alian�a atl�ntica reduza sua presen�a no leste europeu.