
Sess�o deve ser marcada por discursos do presidente da Assembleia, Abdulla Shahid, e do secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres. Al�m disso, haver� uma vota��o da resolu��o est� prevista ao final das interven��es que devem se estender at� ter�a-feira, dado o grande n�mero de discursos esperados.
Intitulado "A agress�o armada n�o provocada da R�ssia contra a Ucr�nia", o projeto de resolu��o promovido pelos europeus em coordena��o com Kiev "condena, nos termos mais duros, a agress�o da R�ssia contra a Ucr�nia".
O texto � similar ao apresentado por Estados Unidos e Alb�nia e rejeitado por um veto russo no Conselho de Seguran�a na sexta-feira. Exige a retirada imediata das tropas russas da Ucr�nia e o fim dos combates.
Seus autores esperam ultrapassar a centena de votos favor�veis na Assembleia, onde n�o h� direito de veto.
No Conselho de Seguran�a, �frica e Am�rica Latina apoiaram a den�ncia da invas�o formulada por Estados Unidos e Europa. Na Assembleia Geral, espera-se que os apoiadores habituais de Moscou - S�ria, Cuba, China, �ndia e outros - fiquem ao lado da pol�tica russa, ou se abstenham de votar.
A sess�o extraordin�ria da Assembleia Geral da ONU - que ocorreu algumas poucas vezes na hist�ria desta organiza��o internacional - ser� um term�metro da evolu��o do mundo, segundo diplomatas.
Nos �ltimos anos, regimes considerados autocr�ticos, militares ou n�o, como R�ssia, Mianmar, Sud�o, Mali, Burkina Faso, Venezuela e Nicar�gua, parecem estar ganhando terreno frente �s democracias.
Tamb�m hoje, �s 15h, a Fran�a convocou uma reuni�o de emerg�ncia do Conselho de Seguran�a, com o objetivo de ter uma resolu��o aprovada, na ter�a-feira, a favor do "cessar das hostilidades", "da prote��o de civis" e que "permita" a chegada de ajuda humanit�ria "sem obst�culos".
Ap�s seu primeiro veto na �ltima sexta-feira, a posi��o da R�ssia sobre o texto permanece desconhecida.
Com informa��es da Ag�ncia France-Presse.