(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

ExxonMobil, Apple e Boeing, gigantes dos EUA que romperam la�os com R�ssia

Movimentos, que tamb�m foram anunciadas porDisney, Ford, Mastercard e outras, destacam o crescente custo econ�mico para a R�ssia de invadir a Ucr�nia


02/03/2022 08:16 - atualizado 02/03/2022 09:14

Prédio da Apple em Nova York
(foto: Piqsel)


Apple, ExxonMobil e Boeing anunciaram na ter�a-feira a retirada ou congelamento de seus neg�cios na R�ssia, � medida que mais gigantes corporativos americanos tomam medidas nesse sentido ap�s a invas�o da Ucr�nia.

Os movimentos, que j� ocorreram em v�rios setores e tamb�m foram anunciadas por empresas como Disney, Ford, Mastercard e outras, destacam o crescente custo econ�mico para a R�ssia de invadir a Ucr�nia, uma agress�o que desencadeou san��es maci�as de governos ocidentais.

A ExxonMobil iniciar� uma retirada gradual do gigantesco campo de petr�leo que opera desde 1995 como parte do projeto Sakhalin-1, dizendo que "lamenta a a��o militar da R�ssia que viola a integridade territorial da Ucr�nia e p�e em perigo seu povo".

A empresa americana opera na R�ssia em nome de um cons�rcio que inclui empresas russas, indianas e japonesas. � o �nico grande projeto que resta depois de sair de duas joint ventures na rodada de san��es contra a R�ssia que veio com a anexa��o da Crimeia em 2014.

O movimento da ExxonMobil seguiu decis�es do grupo brit�nico de energia BP e Shell de se retirar de projetos conjuntos na R�ssia. A francesa TotalEnergies informou que permaneceria na R�ssia, mas que se absteria de investir naquele pa�s.

A ExxonMobil enfatizou que "o processo de retirada das opera��es precisar� ser cuidadosamente gerenciado e coordenado de perto com os parceiros para garantir que seja executado com seguran�a".

- Outros gigantes rompem la�os -

Na ter�a-feira, a Apple anunciou que interromperia todas as vendas de seus produtos na R�ssia e limitaria o uso de seu servi�o de pagamento Apple Pay e outros servi�os no pa�s.

"Estamos profundamente preocupados com a invas�o russa da Ucr�nia e estamos com todos aqueles que est�o sofrendo como resultado da viol�ncia", disse a Apple.

O governo da Ucr�nia, exortando seus cidad�os a combater as for�as russas, apelou a todos os setores por ajuda, incluindo ao CEO da Apple, Tim Cook.

"Apelo a voc� (...) que pare de fornecer produtos e servi�os da Apple � Federa��o Russa, incluindo o bloqueio do acesso � Apple Store!", escreveu o ministro ucraniano de Assuntos Digitais, Mykhailo Fedorov, em uma carta postada no Twitter na sexta-feira.

Por sua vez, a gigante da avia��o Boeing anunciou que suspendeu seus servi�os de apoio �s companhias a�reas russas e suas opera��es em Moscou, uma medida que precedeu o an�ncio do presidente dos EUA, Joe Biden, de proibir o uso do espa�o a�reo americano para avi�es russos.

A companhia a�rea russa Aeroflot, que voa com os Boeing 737 e 777, anunciou na semana passada que suspenderia voos para a Europa em resposta � proibi��o de voos.

Os Estados Unidos e seus aliados europeus impuseram duras san��es a Moscou nos �ltimos dias, incluindo a suspens�o do acesso a bancos russos selecionados do sistema SWIFT, enquanto Washington anunciou medidas especificamente direcionadas ao banco central do pa�s.

Ao mesmo tempo, houve uma debandada de grandes empresas americanas que se distanciaram da R�ssia e que afeta quase todos os setores.

A Disney e a WarnerMedia suspenderam os lan�amentos de novos filmes na R�ssia, enquanto pesos-pesados da tecnologia como Facebook, TikTok e Microsoft agiram para conter o alcance da m�dia estatal russa acusada de desinformar sobre a invas�o russa da Ucr�nia.

A General Motors suspendeu as exporta��es de ve�culos para a R�ssia, enquanto a rival de Detroit, a Ford, disse que estava suspendendo suas opera��es restantes na R�ssia, incluindo a fabrica��o de caminh�es comerciais.

As empresas de cart�o de cr�dito Visa, Mastercard e American Express anunciaram que estavam bloqueando bancos russos de suas redes de pagamento ap�s as san��es internacionais.

Na ter�a-feira, Moscou anunciou planos para um decreto presidencial destinado a impedir que o investimento estrangeiro deixe o pa�s.

"Na atual situa��o de san��es, os investidores estrangeiros n�o ser�o guiados por fatores econ�micos, mas por press�o pol�tica", disse o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.

"Para permitir que as empresas tomem decis�es informadas, um projeto de decreto presidencial foi preparado para introduzir restri��es tempor�rias � sa�da de ativos russos". E acrescentou: "Ainda consideramos as empresas estrangeiras como potenciais parceiros".

EXXONMOBIL


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)