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Estado de Minas CONFLITO

Negocia��es s�o retomadas em meio a ataques a civis na Ucr�nia

Russos ofereceram rotas de fuga aos ucranianos para a R�ssia e Belarus


07/03/2022 19:25

Tropas na Ucrânia
(foto: AFP)

Autoridades ucranianas afirmaram que uma f�brica de p�es foi atingida por um ataque a�reo da R�ssia nesta segunda-feira (7), enquanto os negociadores do pa�s se reuniam para discuss�es com autoridades russas, ap�s rodadas anteriores n�o terem gerado uma pausa no conflito.

Os corpos de pelo menos 13 civis foram recuperados dos escombros, ap�s a f�brica na cidade de Makariv, na regi�o de Kiev, ter sido atingida, disseram servi�os locais de emerg�ncia. Cinco pessoas foram resgatadas, das 30 que estariam no local naquele momento. A Reuters n�o conseguiu verificar o ataque em um primeiro momento.

A e milhares de pessoas continuam presas, sem comida e �gua, e sob bombardeios regulares.R�ssia havia oferecido rotas de fuga aos ucranianos para a R�ssia e Belarus, sua aliada pr�xima, nesta segunda-feira, ap�s tentativas de cessar fogo para a retirada de pessoas ao longo do fim de semana terem falhado. Na cidade portu�ria sitiada de Mariupol, centenas d

Um negociador ucraniano pediu que a R�ssia pare o seu ataque � Ucr�nia, que, segundo a ONU, fez com que 1,7 milh�o de pessoas fugissem para a Europa Central.

“Em alguns minutos, vamos come�ar a conversar com representantes de um pa�s que realmente acredita que viol�ncia em larga escala contra civis � um argumento”, disse o negociador ucraniano Mykhailo Podolyak, no Twitter. “Provem que n�o � o caso.”

Pela proposta da R�ssia, um corredor da capital Kiev levaria a Belarus, aliada da R�ssia, e civis de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucr�nia, seriam direcionados para a R�ssia, segundo mapas publicados pela ag�ncia de not�cias RIA.

“Tentativas dos ucranianos de enganar a R�ssia e todo o mundo civilizado... s�o in�teis desta vez”, disse o minist�rio de Defesa da R�ssia ap�s anunciar os “corredores humanit�rios”.

Um porta-voz do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse que a proposta da R�ssia era “completamente imoral”.

“Eles s�o cidad�os da Ucr�nia, eles deveriam ter o direito de ir para o territ�rio da Ucr�nia”, disse o porta-voz.

A R�ssia nega estar deliberadamente tentando atingir civis. Chama a campanha que iniciou em 24 de fevereiro de “opera��o militar especial” para desarmar a Ucr�nia e retirar l�deres que descreve como neonazistas. A Ucr�nia e seus aliados ocidentais consideram isso um pretexto para uma invas�o que busca conquistar a na��o com 44 milh�es de pessoas.

Petr�leo
Na��es ocidentais aplicaram fortes san��es a Moscou para isol�-la do com�rcio global e agora est�o considerando proibir importa��es de petr�leo russo. O pre�o do petr�leo disparou para o patamar mais alto desde 2008, diante da possibilidade de haver menos oferta da R�ssia, a maior exportadora do mundo de petr�leo e g�s.

Ao mesmo tempo, o Estado-Maior das For�as Armadas da Ucr�nia disse que as for�as russas estavam “come�ando a acumular recursos para atacar Kiev”, cidade com mais de 3 milh�es de habitantes, ap�s dias de progresso lento em sua principal frente, partindo do sul de Belarus.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse � Reuters que o governo russo interromperia as opera��es se a Ucr�nia parasse de lutar, alterasse sua Constitui��o para declarar neutralidade e reconhecesse a anexa��o da Crimeia pela R�ssia e a independ�ncia de regi�es tomadas por separatistas apoiados pela R�ssia.

Ed Arnold, analista do instituto Royal United Services do Reino Unido, disse que a R�ssia precisaria tentar consolidar os ganhos que j� conseguiu e dar uma pausa para mobilizar mais for�as, a menos que aumente o ritmo do seu ataque.

“Com a atual taxa de baixas da R�ssia, temos indica��es de que esta opera��o ser� insustent�vel em cerca de tr�s semanas”, disse.

Moscou reconheceu quase 500 mortes entre seus soldados, mas pa�ses ocidentais dizem que o n�mero real seria muito maior, e a Ucr�nia afirma que estaria na casa dos milhares.


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