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Estado de Minas BRUXELAS

UE chega a acordo pol�tico para dobrar contribui��o de ajuda � Ucr�nia

Entidade havia aprovado o uso de 500 milh�es de euros do Fundo Europeu de Apoio � Paz para a compra e entrega de material letal e equipamentos m�dicos � Ucr�nia


21/03/2022 17:19 - atualizado 21/03/2022 17:48

 

Os ministros das Rela��es Exteriores europeus chegaram a um acordo pol�tico nesta segunda-feira(21) para contribuir com 500 milh�es de euros adicionais (cerca de 2,7 bilh�es de reais), dobrando assim seu fundo de aux�lio material � Ucr�nia.


"� uma satisfa��o anunciar que chegamos a um acordo pol�tico" para liberar esses fundos, disse o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, no final de uma reuni�o em Bruxelas.

 

 

A UE j� havia aprovado o uso de 500 milh�es de euros do Fundo Europeu de Apoio � Paz para a compra e entrega de material letal e equipamentos m�dicos � Ucr�nia, que enfrenta uma ofensiva militar da R�ssia.

No entanto, durante uma reuni�o de l�deres europeus realizada h� duas semanas em Versalhes, na Fran�a, Borrell havia lan�ado a proposta de dobrar esse valor, elevando-o para cerca de um bilh�o de euros.

A utiliza��o desses recursos exige a unanimidade dos pa�ses da UE, embora os membros do bloco tenham a possibilidade de se abster na tomada de decis�es, a fim de evitar o bloqueio da ajuda �s for�as ucranianas.

Os recursos s�o usados para reembolsar os pa�ses da UE pela ajuda militar concedida � Ucr�nia usando suas pr�prias reservas de material de guerra.

O governo ucraniano apresentou � UE pedidos muito detalhados do equipamento militar necess�rio para lidar com a ofensiva russa.

Os ministros das Rela��es Exteriores da UE tamb�m discutiram a crescente press�o para que o bloco adote san��es que afetem as exporta��es de energia da R�ssia devido � invas�o da Ucr�nia, embora no momento sem um acordo substantivo.

San��es em an�lise


"N�o foi um dia para tomar decis�es, e nenhuma decis�o foi tomada, mas esta e outras medidas foram objeto de an�lise pelos ministros", disse Borrell.

At� agora, a UE adotou v�rios pacotes de pesadas san��es econ�micas contra autoridades e empresas russas, mas resistiu em estender as medidas restritivas aos setores de energia, especialmente petr�leo e g�s, devido ao alto n�vel de depend�ncia europeia.

A ministra das Rela��es Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse que os pa�ses europeus est�o "trabalhando duro para reduzir nossa depend�ncia das importa��es de combust�veis f�sseis... e vamos sair da depend�ncia energ�tica que temos da R�ssia".

A press�o dos ministros europeus por san��es ao setor energ�tico russo se multiplicou ap�s o ataque � cidade ucraniana de Mariupol, que o pr�prio Borrell descreveu nesta segunda-feira como um "crime de guerra".

Durante o dia, o presidente da Ucr�nia, Volodimir Zelensky, exortou a UE a interromper todo o com�rcio com a R�ssia, em particular os recursos energ�ticos.

"Sem euro para os ocupantes, feche todas as portas, n�o envie seus bens, rejeite os recursos energ�ticos", pediu o presidente ucraniano.

Em geral, estima-se que cerca de 40% das importa��es europeias de g�s combust�vel sejam provenientes da R�ssia, e v�rias estimativas indicam que no segmento petrol�fero esta depend�ncia � superior a 20%.

Por isso, parte importante da infraestrutura industrial do bloco � sustentada pela disponibilidade dessas fontes de energia, principalmente o g�s russo. Esta situa��o � particularmente sens�vel na Alemanha.

Entre as san��es j� adotadas, a UE determinou a exclus�o de importantes bancos russos da rede interbanc�ria Swift, mas n�o incluiu nessa medida as entidades �s quais faz pagamentos importantes por importa��es de petr�leo e g�s.

Em sua reuni�o nesta segunda-feira, os ministros das Rela��es Exteriores europeus tamb�m discutiram a situa��o no Mali.

"Enviamos um pedido �s autoridades para esclarecer as condi��es nas quais podemos continuar l�. At� que a resposta chegue, instru� o l�der militar da equipe a adaptar o funcionamento da miss�o �s circunst�ncias em que se encontra", disse Borrell.


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