
Correspondentes da France-Presse viram um edif�cio em chamas na regi�o bombardeada, os primeiros ataques russos contra Kiev desde meados de abril.
Esses bombardeios "dizem muito sobre os esfor�os dos dirigentes russos para humilhar a ONU e tudo o que esta organiza��o representa", disse o presidente da Ucr�nia, Volodimir Zelensky, em um v�deo publicado no Telegram.
O presidente assinalou que "cinco m�sseis" ca�ram na cidade "imediatamente depois da reuni�o" que manteve com Guterres.
"Isso requer uma forte rea��o, com a mesma intensidade", acrescentou.
Guterres e sua comitiva ficaram "chocados" com a proximidade do bombardeio russo, embora todos estejam "seguros", disse um porta-voz da ONU.
"Pela tarde, o inimigo disparou contra Kiev. Dois ataques sobre o distrito de Shevchenkovsky", confirmou o prefeito Vitali Klitschko, ao acrescentar que "as informa��es sobre v�timas est�o sendo levantadas".
Por sua vez, o ministro de Rela��es Exteriores da Ucr�nia, Dmytro Kuleba, denunciou os ataques como "um ato de barb�rie" e assinalou que os mesmos foram realizados com m�sseis de cruzeiro.
"Ataques com m�sseis no centro de Kiev durante a visita oficial de Ant�nio Guterres", escreveu no Twitter, por sua vez, Mykhailo Podolyak, conselheiro de Zelensky.
"Ontem, [Guterres] estava sentado em uma mesa enorme no Kremlin. Hoje, h� explos�es sobre sua cabe�a", ironizou Podolyak, ao se referir � visita realizada por Guterres, na �ltima ter�a-feira, a Moscou, onde foi recebido pelo presidente russo, Vladimir Putin.
"Esta � a prova de que precisamos de uma vit�ria r�pida sobre a R�ssia e que todo o mundo civilizado deve se unir em torno da Ucr�nia. Temos que agir de forma r�pida. Mais armas, mais esfor�os humanit�rios, mais ajuda", instou o chefe da administra��o presidencial, Andriy Yermak.
Al�m disso, Yermak pediu que a R�ssia seja privada de seu direito de veto no Conselho de Seguran�a da ONU.
O secret�rio-geral da ONU chegou nesta quinta-feira � Ucr�nia, onde est� previsto que ele visite Bucha e Irpin, duas localidades nos sub�rbios de Kiev. Os ucranianos acusam as for�as russas de cometer crimes contra a popula��o civil nessas localidades.
Guterres se reuniu com o presidente ucraniano e lamentou que o Conselho de Seguran�a "fracassara" em p�r fim � guerra iniciada em 24 de fevereiro com a invas�o russa da Ucr�nia.