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Estado de Minas BUENOS AIRES

Cristina Kirchner: Argentina vive dia de como��o em rep�dio ao atentado

O pa�s est� em estado de estupor desde a noite de quinta, quando um homem, que foi preso, apontou uma arma � queima-roupa e tentou atirar no rosto de Kirchner


02/09/2022 15:21 - atualizado 02/09/2022 15:31

Cristina Kirchner
A tentativa de assassinato tamb�m foi repudiada pelos principais l�deres da oposi��o Juntos pela Mudan�a (foto: TELAM / AFP )
Manifesta��es em toda a Argentina acontecem nesta sexta-feira (2) com epicentro na Plaza de Mayo de Buenos Aires, em rep�dio ao atentado fracassado contra a vice-presidente acusada de corrup��o Cristina Kirchner, que deixou o pa�s em choque.

 

 


O ataque com arma de fogo contra Kirchner, realizado ontem � noite por um homem que est� sendo investigado para saber se agiu sozinho, foi considerado pelo presidente Alberto Fern�ndez como o incidente mais grave desde o retorno � democracia em 1983.

O papa Francisco, ex-arcebispo de Buenos Aires, enviou-lhe um telegrama no qual expressou sua "solidariedade e proximidade neste momento delicado" e disse que reza para que "a harmonia social e o respeito aos valores democr�ticos sempre prevale�am".

A tentativa de assassinato tamb�m foi repudiada pelos principais l�deres da oposi��o Juntos pela Mudan�a (centro-direita), como o ex-presidente Mauricio Macri (2015-19) e o prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodr�guez Larreta.

A coaliz�o governista Frente de Todos (peronista, centro-esquerda) convocou uma marcha at� a Plaza de Mayo "em defesa da democracia" em um dia que foi declarado feriado nacional.

"Cristina continua viva porque, por um motivo que ainda n�o foi confirmado tecnicamente, a arma que tinha cinco balas n�o disparou apesar de ter sido acionada", disse o presidente em um discurso � meia-noite.

 

corrupção
(foto: Arte/EM/D.A press)
 


A Argentina est� em estado de estupor desde a noite de quinta-feira, quando um homem, que foi preso, apontou uma arma � queima-roupa e tentou atirar no rosto de Kirchner na porta de sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

O agressor esgueirou-se entre a multid�o de militantes que a esperavam para manifestar sua solidariedade � ex-presidente (2007-15), em uma manifesta��o que se repete todas as noites desde 22 de agosto, quando o Minist�rio P�blico pediu doze anos de pris�o para ela em um julgamento em que � acusada de fraude e corrup��o.

- Perante a justi�a -

A ju�za Mar�a Eugenia Capuchetti e o promotor Carlos Rivolo, encarregado da investiga��o do ataque, fizeram uma inspe��o esta manh� na �rea onde ocorreu o ataque. O tribunal come�ou a receber as primeiras declara��es de testemunhas, al�m de policiais e membros da cust�dia da vice-presidente de 69 anos. Mais tarde, a ju�za foi � casa de Kirchner para ouvi-la.

 

Leia: Saiba quem � o brasileiro que tentou atirar em Cristina Kirchner 


A pol�cia federal invadiu um apartamento nos arredores de Buenos Aires, que o agressor aluga h� oito meses, segundo o propriet�rio. Duas caixas de 50 balas cada foram encontradas no local, disse uma fonte policial � imprensa.

O detido, chamado Fernando Andr� Sabag Montiel, de 35 anos, � de nacionalidade brasileira, de m�e argentina e pai chileno. Ele reside na Argentina desde 1993. Ele j� havia sido detido em 17 de mar�o de 2021 por porte de armas n�o convencionais, segundo fontes policiais citadas pela ag�ncia de not�cias oficial T�lam. O homem tem um s�mbolo nazista tatuado no cotovelo, segundo imagens em suas redes sociais.

- Vig�lia e manifesta��es -

 

"Acabamos de vivenciar um dos piores epis�dios de nossa hist�ria com a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner", tuitou Axel Kicillof, governador da prov�ncia de Buenos Aires, o maior distrito do pa�s.

Nesta sexta-feira, uma vig�lia foi realizada no local em meio a uma forte presen�a policial que isolou a �rea.

 

Leia: O que se sabe sobre o ataque armado contra Cristina Kirchner 


No meio da manh�, os manifestantes, convocados por partidos pol�ticos, sindicatos, movimentos sociais e organiza��es de direitos humanos, come�aram a se reunir nas principais cidades do pa�s, para protestar partir do meio-dia.

 

argetina
(foto: Arte/EM/D.A press)
 

 

"Est�vamos esperando nossa querida Cristina. Ela desceu para cumprimentar todo mundo, como todas as noites, para cumprimentar as pessoas. E de repente ouviu-se uma agita��o, e foi aquele cara que apontou para ela. Eles o agarraram do meu lado, tenho o rosto deste infeliz pregado na minha cabe�a", disse � AFP Teresa, que n�o quis dar seu sobrenome em frente � casa da vice-presidente.

Mart�n Fr�as, outro partid�rio de Kirchner de 48 anos, disse � AFP que com este fato "o inimigo � mais conhecido, mas a luta n�o se abandona. Significa tomar maiores precau��es, mas com as mesmas convic��es de sempre".

 

Leia: As rea��es de rep�dio ao ataque contra Cristina Kirchner

 

O ataque foi repudiado por l�deres latino-americanos e pelo chefe do Governo espanhol, bem como pela porta-voz do Escrit�rio de Direitos Humanos das Na��es Unidas, Ravina Shamdasani.

Nesta sexta, o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, tamb�m condenou o ataque e pediu a rejei��o da viol�ncia pol�tica e do "�dio".

"Apoiamos o governo e o povo argentinos na rejei��o da viol�ncia e do �dio", escreveu Blinken no Twitter.


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