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Estado de Minas ATENTADO

Come�a em Bruxelas fase oral do julgamento dos atentados de 2016

Um dos principais r�us, Mohamed Abrini amea�a permanecer em sil�ncio, se as condi��es de seguran�a n�o forem flexibilizadas


05/12/2022 12:02 - atualizado 05/12/2022 17:08

Na foto, O réu Smail Farisi e seu advogado Michel Degreve (R) falam juntos no tribunal durante o julgamento de supostos jihadistas acusados %u200B%u200Bde dirigir ou ajudar em atentados suicidas no metrô e aeroporto de Bruxelas em 22 de março de 2016
O belga-marroquino, que em 22 de mar�o de 2016 desistiu de se explodir no aeroporto de Bruxelas, pediu para falar quando a presidente do tribunal declarava que esse processo n�o deveria ser "uma vingan�a de Estado" (foto: Benoit DOPPAGNE / BELGA / AFP)
A fase oral do julgamento dos atentados terroristas em 2016 em Bruxelas come�ou nesta segunda-feira (5/12), na capital belga, com um dos principais r�us, Mohamed Abrini, amea�ando permanecer em sil�ncio, se as condi��es de seguran�a n�o forem flexibilizadas.

O belga-marroquino, que em 22 de mar�o de 2016 desistiu de se explodir no aeroporto de Bruxelas, pediu para falar quando a presidente do tribunal declarava que esse processo n�o deveria ser "uma vingan�a de Estado".

"H� sete anos que sofro uma vingan�a", reclamou Abrini.

Segundo ele, as condi��es de transfer�ncia para o Pal�cio da Justi�a s�o "lament�veis", com revista sem roupas, olhos vendados e "m�sica sat�nica em volume alto".

"As coisas precisam mudar, se n�o vou permanecer em sil�ncio at� o final do processo", amea�ou o r�u, que no julgamento franc�s pelos ataques de 13 de novembro de 2015 falou muito.


Em 22 de mar�o de 2016, dois homens-bomba explodiram suas cargas no sal�o de embarque do principal aeroporto de Bruxelas, em Zaventem. Ao mesmo tempo, um terceiro fez o mesmo em uma esta��o de metr� na capital belga.

No total, 32 pessoas morreram e 340 ficaram feridos.

Reivindicados pelo grupo Estado Isl�mico (EI), esses ataques foram cometidos pela mesma c�lula extremista por tr�s dos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, nos quais 130 pessoas morreram.

Nove homens est�o sendo julgados, incluindo Mohamed Abrini e o franc�s Salah Abdeslam, o �nico membro ainda vivo dos comandos de 13 de novembro e preso em Bruxelas quatro dias antes dos atos de mar�o de 2016.

Um d�cimo acusado � julgado � revelia. Acredita-se que morreu na S�ria.

'N�o � digno'


Ap�s o esc�ndalo em setembro por um cub�culo que n�o estava em conformidade com a lei europeia, nesta segunda-feira, as obje��es da defesa foram baseadas nas condi��es de seguran�a impostas aos sete r�us detidos.

"Todas as manh�s, examinam as dobras do �nus do meu cliente. Isso � digno? O que sair� do �nus do meu cliente? Um rev�lver?", reclamou Jonathan de Taye, advogado de Ali El Haddad Asufi.

O advogado solicitou ao Minist�rio da Justi�a uma flexibiliza��o das medidas.

V�rias dezenas de v�timas compareceram no tribunal nesta segunda-feira.

Cerca de mil pessoas pedem indeniza��o por danos, incluindo parentes dos 32 falecidos e pessoas feridas nas explos�es, ou traumatizadas pelas "cenas de guerra" vivenciadas naquele dia.

Seis dos dez r�us j� foram condenados no processo na Fran�a pelos ataques de 13 de novembro. Abdeslam e Abrini foram condenados � pris�o perp�tua.

Antes das declara��es de Abrini, um de seus colegas, Osama Krayem, semeou d�vidas sobre a participa��o dos r�us no processo.

Este sueco de origem s�ria, que acompanhou o terrorista do metr�, recusou-se novamente nesta segunda a se levantar e a responder �s perguntas no in�cio da audi�ncia.

Os r�us dever�o ser interrogados a partir de 19 de dezembro, e os primeiros testemunhos das v�timas ser�o em meados de janeiro.

Todos os r�us, exceto um, podem ser condenados � pris�o perp�tua por "homic�dios e tentativas de homic�dios terroristas".


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