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Estado de Minas JULGAMENTO

Julgamento do acidente a�reo Rio-Paris de 2009 entra na reta final

Ap�s oito semanas de audi�ncias, o julgamento pelo acidente do voo Rio-Paris contra a fabricante Airbus e a companhia a�rea Air France entra na reta final


07/12/2022 10:35 - atualizado 07/12/2022 12:35

Na foto, barca salva sobreviventes do voo Rio-Paris, em 2009
Em 1� de junho de 2009, o avi�o AF447 caiu no Oceano Atl�ntico, quase quatro horas ap�s decolar do Rio de Janeiro (foto: AFP)
Ap�s oito semanas de audi�ncias, o julgamento pelo acidente do voo Rio-Paris contra a fabricante Airbus e a companhia a�rea Air France entra em sua reta final nesta quarta-feira (7/12), com os �ltimos argumentos do Minist�rio P�blico franc�s.


Em 1º de junho de 2009, o avi�o AF447 caiu no Oceano Atl�ntico, quase quatro horas ap�s decolar do Rio de Janeiro. Seus 216 passageiros e 12 tripulantes morreram nesta trag�dia.

"Este tr�gico acidente foi, sobretudo, uma trag�dia humana que marcou para sempre os familiares das v�timas", cujo "sofrimento tem sido constantemente revivido ao longo destes treze anos", um "tempo longo demais", declarou a promotora Marie Duffourc em uma sala lotada no Tribunal Correcional de Paris.

"Representar a sociedade em tal julgamento significa preservar a ordem social (e) lembrar que o respeito � vida humana n�o admite qualquer compromisso", alertou.

 

 

O segundo promotor, Pierre Arnaudin, come�ou ent�o a detalhar todos os "fatores contribuintes" do acidente, a fim de estabelecer se uma "culpa" poderia ser imputada � Airbus e � Air France em "conex�o" com o desastre.

As duas empresas, que incorrem a uma multa de 225 mil euros cada, contestam qualquer falha.

Embora os ju�zes de instru��o tenham arquivado o caso em 2019, os familiares das v�timas e os sindicatos dos pilotos apelaram e, em maio de 2021, os tribunais enviaram as duas empresas a julgamento por homic�dio doloso.

Segundo laudos periciais, o congelamento das sondas de velocidade Pitot causou altera��o nas medi��es de velocidade do Airbus A330, o que desorientou os pilotos at� perderem o controle do avi�o.

Para o tribunal de apela��o, que reverteu o arquivamento do caso, a Air France n�o implementou o "treinamento adaptado", nem forneceu as "informa��es" necess�rias para que os pilotos pudessem "reagir" a essa falha t�cnica.

A Airbus, por sua vez, � acusada de "subestimar a gravidade" das falhas das sondas de velocidade, por n�o tomar as medidas necess�rias para informar com urg�ncia as tripula��es ou trein�-las de forma eficaz.

 

As falhas nessas sondas se multiplicaram nos meses anteriores ao acidente. Ap�s a cat�strofe, o modelo foi alterado em todo o mundo.

A trag�dia motivou ainda outras modifica��es t�cnicas no dom�nio da aeron�utica e um treino refor�ado numa situa��o de perda de altitude e de estresse da tripula��o.

 


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