
"Os dados das mudan�as clim�ticas indicam aumentos consistentes nas temperaturas das �guas superficiais, aumentando a probabilidade de que a ameba represente uma amea�a maior � sa�de humana em regi�es com hist�rico de ocorr�ncia e novas regi�es onde o PAM ainda n�o foi documentado", alertaram os pesquisadores.
Al�m disso, eles tamb�m recomendam que os profissionais de sa�de monitorem locais de recrea��o de �gua doce e quente. Os cientistas chamam aten��o para o fato de que, al�m dos lagos, outras fontes de contamina��o pela ameba est�o sendo documentadas, como �gua n�o tratada. Quando a ameba entra pela boca, geralmente ela se torna inofensiva, pois o �cido estomacal mata o microorganismo.
Os sintomas da infec��o s�o: dor de cabe�a, febre, n�usea, v�mito, desorienta��o, rigidez do pesco�o, perda de equil�brio, convuls�es e alucina��es. Ao infectar o c�rebro, a ameba destr�i o tecido cerebral. Segundo dados do Centro de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC) dos Estados Unidos, cerca de tr�s americanos s�o infectados a cada ano.
"Naegleria fowleri � um organismo que ama o calor (termof�lico), o que significa que prospera no calor e gosta de �gua morna. Ela cresce melhor em altas temperaturas de at� 115°F (46°C) e pode sobreviver por curtos per�odos em temperaturas ainda mais altas. Os cientistas testaram as temperaturas da �gua de lagos e rios ligados a alguns casos de PAM, e as temperaturas normalmente s�o superiores a 80°F (26°C). No entanto, � poss�vel que as amebas vivam em �gua com temperatura abaixo de 80°F", informa o CDC.