
De acordo com informa��es divulgadas pela imprensa argentina, a ju�za Mar�a Eugenia Capuchetti decidiu dar prosseguimento ao caso. No entanto, a decis�o contraria as alega��es de Kirchner, que durante toda a investiga��o insistiu na exist�ncia de outros suspeitos e poss�veis financiadores do crime.
Os advogados da vice-presidente argentina solicitaram a investiga��o de poss�veis autores intelectuais e financiadores do ataque, mas mesmo assim, eles participar�o como parte acusadora no julgamento, conforme afirmou o advogado Jos� Manuel Ubeira. Ele alertou que levar o caso a julgamento em partes � uma pr�tica incorreta e prejudicial � busca da verdade.
O atentado ocorreu em 1º de setembro de 2022, em frente � resid�ncia de Cristina Kirchner. Sabag Montiel, armado com uma pistola, se aproximou da vice-presidente e tentou atirar v�rias vezes, mas a arma falhou. Ele e sua namorada, Brenda Uliarte, foram denunciados como coautores, enquanto Nicol�s Carrizo, que empregava o casal como vendedores ambulantes, foi acusado de ser um part�cipe necess�rio.
O promotor classificou o caso como 'homic�dio duplamente qualificado por aleivosia e por coopera��o premeditada entre duas ou mais pessoas, agravado pelo uso de arma de fogo, em grau de tentativa'. A investiga��o do Minist�rio P�blico concluiu que n�o era poss�vel comprovar a hip�tese de financiamento externo ou pagamentos aos r�us.
Al�m disso, a promotoria afirmou que, com base nas provas coletadas, n�o foi poss�vel identificar uma organiza��o, partido pol�tico ou apoiador que tenham financiado, planejado, encoberto ou contribu�do de alguma forma para o atentado.
Cristina Kirchner, ao saber da decis�o da Justi�a, destacou que o inqu�rito foi marcado por tentativas de evitar a descoberta da verdade, incluindo testemunhas que apagaram dados de seus telefones e provas destru�das sem investiga��o adequada.
O brasileiro Fernando Sabag Montiel, filho de pai chileno e m�e argentina, j� possu�a antecedentes criminais antes do atentado. Ele vivia na Argentina desde 1993 e trabalhava como motorista de aplicativo. Sua namorada, Brenda Uliarte, tinha 23 anos na �poca do crime e, durante as investiga��es, foi descoberto que ela mantinha m�ltiplas personalidades em diferentes perfis nas redes sociais.
