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Estado de Minas ORIENTE M�DIO

Guerra Israel-Hamas: brasileiros devem chegar ao Egito neste s�bado

Ministro das Rela��es Exteriores, Mauro Vieira confirma que os cidad�os deixar�o a Faixa de Gaza por meio do pa�s africano


14/10/2023 03:55 - atualizado 14/10/2023 08:51
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Vieira:
Vieira: "� uma negocia��o diplom�tica envolvendo a situa��o de uma guerra, ent�o, n�o sei quanto tempo ser� necess�rio para acomodar as posi��es" (foto: (Angela Weiss/AFP))

O grupo de brasileiros que est� na Faixa de Gaza deve chegar neste s�bado ao Egito, de onde vai embarcar de volta ao Brasil. O ministro das Rela��es Exteriores, Mauro Vieira, anunciou, nesta sexta-feira, que o pa�s africano concordou em abrir um corredor humanit�rio para receber as 22 pessoas. Conforme o chanceler, elas v�o cruzar a fronteira, de �nibus, pela dire��o sul. Um avi�o VC-2, enviado pela Presid�ncia da Rep�blica, aguarda em Roma a autoriza��o para ir buscar o grupo no territ�rio eg�pcio.

"O governo brasileiro negociou para que os brasileiros que se encontram em Gaza possam sair pelo Egito, � a �nica forma de sair. Eles sair�o nesse �nibus, que os transportar� amanh� (neste s�bado). E, o que n�s propusemos � que sa�ssem e fossem levados para um aeroporto, uma localidade muito pr�xima da fronteira, onde um avi�o da For�a A�rea Brasileira estar� esperando", disse Vieira, ap�s a reuni�o do Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), em Nova York.

Ap�s press�o internacional por um corredor humanit�rio, o Egito concordou em abrir, neste s�bado, a fronteira com Rafah, por onde deve passar um comboio internacional. Al�m de brasileiros, h� repatriados de diversas nacionalidades.

O Brasil resgatou, at� agora, mais de 700 brasileiros que estavam em Israel. A opera��o de repatria��o organizada pelo governo � a maior e mais bem-sucedida do pa�s no contexto de guerra.

A reuni�o do Conselho de Seguran�a da ONU, comandada por Vieira, que terminou sem acordo para a aprova��o de uma resolu��o a respeito da guerra. O objetivo do encontro foi debater a crise humanit�ria na regi�o e tentar viabilizar a abertura de mais corredores para a passagem, n�o s� de pessoas como de medicamentos, �gua e alimentos.

A falta de consenso n�o causa surpresa, j� que pa�ses com posturas antag�nicas integram o conselho, como Estados Unidos, R�ssia e Emirados �rabes Unidos. Apesar de n�o terem chegado a um acordo, segundo o Itamaraty, as negocia��es v�o continuar, de modo informal, para analisar as propostas apresentadas na reuni�o. "� uma negocia��o diplom�tica envolvendo a situa��o de uma guerra, ent�o, n�o sei quanto tempo ser� necess�rio para acomodar as posi��es", explicou o chanceler.

O encontro foi convocado pelo Brasil, que ocupa a cadeira rotativa da presid�ncia do Conselho neste m�s. Inicialmente, a reuni�o estava marcada para a pr�xima semana, mas acabou sendo antecipada por cauda da escalada do conflito.

"O Brasil vai continuar trabalhando por uma posi��o �nica, com abertura de avenidas poss�veis de negocia��o. O objetivo principal � o estabelecimento de corredores humanit�rios para acesso a Gaza", enfatizou Vieira.

Nesta sexta-feira, o ministro conversou com o chanceler de Israel, Eli Cohen, e com o da Ar�bia Saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, para articular formas de conter o agravamento da crise humanit�ria. Eles tamb�m debateram a situa��o dos ref�ns mantidos pelo Hamas.

Congresso

No Brasil, a oposi��o tem cobrado uma postura mais dura do governo em rela��o ao Hamas. O Executivo federal n�o classifica o grupo como terrorista — seguindo orienta��es da ONU. Mas essa postura do pa�s est� sendo usada como muni��o para ataques ao presidente Luiz In�cio Lula da Silva e ao PT.

A presidente da sigla, Gleisi Hoffmann (PT), publicou, nesta sexta-feira, um esclarecimento sobre o posicionamento adotado pela legenda e lamentou a "quantidade de mentiras que a extrema direita vem espalhando desde o in�cio desta guerra na Faixa de Gaza".

O debate provocou a convoca��o de Mauro Vieira pela Comiss�o de Rela��es Exteriores (CRE) do Senado. O chanceler confirmou presen�a na sess�o, quarta-feira. ( Colaborou Luana Patriolino )

 


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