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Estado de Minas GUERRA

EUA e Ir� trocam amea�as com escalada de tens�o entre Israel e Hizbullah

O Ir� fez a mais grave advert�ncia at� aqui contra Israel, apesar de o pa�s negar ter participado dos ataque do grupo palestino contra o Estado judeu


15/10/2023 20:12 - atualizado 15/10/2023 20:12
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A situação se agrava enquanto Israel prepara a ofensiva terrestre contra Gaza
A situa��o se agrava enquanto Israel prepara a ofensiva terrestre contra Gaza (foto: YURI CORTEZ / AFP )
A tens�o regional em torno da guerra entre Israel e o Hamas cresceu neste domingo (15). Foi o dia de maior viol�ncia entre a fac��o libanesa Hizbullah e os israelenses, que levou a uma troca de advert�ncias entre os Estados Unidos, fiador de Tel Aviv, e o Ir�, que apoia os libaneses e o grupo terrorista palestino.

 

O Ir� fez a mais grave advert�ncia at� aqui contra Israel —apesar de o pa�s negar ter participado dos ataque do grupo palestino contra o Estado judeu. "Se a agress�o sionista n�o parar, as m�os de todos os envolvidos est�o no gatilho", afirmou o chanceler Hossein Amirabdollahian, segundo a imprensa estatal iraniana.

 

Ele se referia � retalia��o do Estado judeu contra Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007. Depois, � rede qatari Al Jazeera, disse que seu pa�s "n�o pode ser s� um observador": "Se o escopo da guerra se expandir, danos significativos ser�o infligidos aos EUA".

 

A resposta veio na m�o contr�ria. O conselheiro de Seguran�a Nacional Jake Sullivan afirmou que os EUA procuraram o Ir� por canais informais para alertar o pa�s persa de que n�o deveria haver envolvimento na crise de Israel. "H� um risco de escalada, com a abertura de uma segunda frente no norte e, claro, o envolvimento do Ir�", disse � rede CBS.

 

J� o presidente do Ir�, o ultraconservador Ebrahim Raisi, recebeu um telefonema do colega Emmanuel Macron, cujo pa�s foi pot�ncia colonial no L�bano, no qual o franc�s o admoestou a n�o permitir a escalada.

 

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Em solo, a situa��o se agrava enquanto Israel prepara a ofensiva terrestre contra Gaza. Um ataque do Hizbullah matou uma pessoa na cidade israelense de Shtula, no norte o pa�s. M�sseis antitanque e foguetes foram lan�ados ao longo do dia, e no come�o da noite ca�as de Israel bombardearam posi��es do grupo no sul liban�s, enquanto soldados de ambos os lados trocavam fogo.

 

Os incidentes d�o sequ�ncia a uma lenta escalada desde que o Hamas cometeu o maior ataque terrorista da hist�ria de Israel, matando mais de 1.300 pessoas no s�bado retrasado (7). A retalia��o do Estado judeu matou at� aqui 2.600 palestinos da Faixa de Gaza, controlada pelos terroristas.

 

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Tudo come�ou na manh� deste domingo, quando um m�ssil antitanque do Hizbullah foi disparado da �rea de Ayta a-Shaab, cidade que faz divisa com Shtula na chamada linha azul, uma fronteira estabelecida pela ONU desde 2000.

 

Uma pessoa morreu e outras tr�s ficaram feridas. As IDF (For�as de Defesa de Israel) determinaram ent�o uma �rea tamp�o de 4 km a partir da dita linha azul, isolando a fronteira e deslocando civis. Depois, iniciou o bombardeio de posi��es do Hizbullah.

 

Ao todo, as IDF contaram cinco ataques com m�sseis antitanque, nove com foguetes e diversos disparos com morteiros e armas leves. As a��es continuaram durante a noite, com a inclus�o do poderio a�reo israelense na equa��o.

 

Al�m disso, as IDF alertaram que est�o bloqueando o sinal de GPS em toda regi�o norte de Israel e que, por isso, � prov�vel que aplicativos de celular apresentem problemas. O mecanismo atrapalha a precis�o de m�sseis e comunica��es sobre eventuais infiltrados na �rea.

 

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo em um v�deo que seu pa�s n�o tem interesse em um novo conflito com o Hizbullah, mas que o grupo precisava estar atento �s consequ�ncias se o fizesse. Antes, o grupo liban�s fez uma advert�ncia semelhante, na m�o contr�ria.

 

A troca de fogo, de resto algo usual na regi�o, j� havia ocorrido nesta semana como forma de os dois lados mostrarem prontid�o em tempos de guerra. O Ir� usa os grupos como prepostos para evitar uma confronta��o direta com Israel, um Estado nuclear.

 

A escalada deste domingo vem um dia ap�s o chanceler iraniano encontrar-se com o l�der pol�tico do Hamas, Ismail Haniye, no Qatar. Ele tamb�m se reuniu com representantes do Hizbullah e da Jihad Isl�mica, outro grupo anti-Israel que comp�e, com a S�ria e os aliados, o que Teer� chama de Eixo da Resist�ncia.

 

No caso, resist�ncia � exist�ncia de Israel e � normaliza��o das rela��es de Tel Aviv com vizinhos �rabes, como os Emirados. A principal negocia��o na mesa, mediada pelos EUA, � a aproxima��o com a Ar�bia Saudita, ora abalroada pela nova guerra —justamente o que o Hamas queria.

 

Neste domingo, o secret�rio de Estado americano, Antony Blinken, se reuniu com o pr�ncipe herdeiro e l�der saudita, Mohammed bin Salman, em Riad. O anfitri�o afirmou que "� necess�rio parar a atual escalada, respeitar a lei internacional e levantar o cerco a Gaza".

 

Os EUA t�m agido de uma forma n�o vista desde que patrocinaram acordos de paz entre parte dos dos palestinos e Israel, em 1993. O governo de Joe Biden anunciou o envio de um segundo grupo de porta-avi�es para unir-se ao do USS Gerald Ford, o maior navio de guerra do mundo, na costa israelense.

 

O motivo, assumido com desassombro, � avisar rivais regionais de Israel o que pode acontecer se eles interferirem na guerra contra o Hamas. O Departamento de Defesa tamb�m refor�ou bases da regi�o com avi�es de ataque F-15, ca�as F-16 e, num sinal nada sutil, os "tanques voadores" A-10, especializados em atacar blindados.

 

Para os israelenses, a eventual entrada do Hizbullah, que possui um formid�vel arsenal de foguetes e m�sseis e arrancou um empate da guerra de 2006 com Tel Aviv, seria um grande problema militar. Da� a frase do ministro Gallant.

 

A leste, h� tamb�m a quest�o da S�ria, que desde o in�cio da crise j� foi atacada duas vezes pelo que disse serem avi�es de Israel. As IDF nunca comentam essas a��es, que foram confirmadas tamb�m pela R�ssia, aliada do eixo anti-Israel mas com rela��es pr�ximas com o governo de Binyamin Netanyahu.

O presidente Vladimir Putin, assim como o turco Recep Tayyip Erdogan, vem criticando o cerco israelense a Gaza.

 

Aqui, o que parece estar em quest�o s�o alertas para que os s�rios n�o enviem armas pr�prias ou iranianas para refor�ar o Hizbullah ou o Hamas a partir de agora —h� relatos de que unidades de elite de Teer� estariam se movimentando pela regi�o. N�o sem sentido, os alvos dos ataques foram pistas de dois aeroportos.

 

 


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