
O Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas (ONU) rejeitou, nesta quarta (18/10), uma resolu��o proposta pelo Brasil para solucionar o conflito entre Israel e o grupo radical Hamas. Ao todo, doze pa�ses se manifestaram favor�veis a proposta, entre eles a Fran�a e a China, no entanto, o texto foi rejeitado ap�s os Estados Unidos, que t�m poder de veto, votarem contra. R�ssia e Reino Unido se abstiveram.
O texto brasileiro pedia a abertura de corredores humanit�rios na Faixa de Gaza, que � alvo de constantes bombardeios israelenses.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que o pa�s ficou "desapontado" com o fato da resolu��o n�o mencionar o direito de autodefesa de Israel. O Brasil tenta construir um consenso para proteger os civis no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas.
O documento condenava o Hamas e requeria a "liberta��o imediata e incondicional de todos os ref�ns civis, exigindo a sua seguran�a, bem-estar e tratamento humano, em conformidade com o direito internacional".
Veja como votaram os membros do Conselho de Seguran�a da ONU:
A favor: 12 - Alb�nia, Brasil, China, Equador, Fran�a, Gab�o, Gana, Jap�o, Malta, Mo�ambique, Su��a, Emirados �rabes
Contra: 1 - Estados Unidos
Absten��o: 2 - R�ssia e Reino Unido
O texto brasileiro tamb�m pedia revoga��o imediata da ordem de evacua��o das �reas ao norte da Faixa de Gaza, al�m da cria��o de pausas humanit�rias para permitir o acesso seguro e "ininterrupto" de ajuda. Nesse sentido, a proposta enfatizava a necessidade de fornecer bens e servi�os essenciais, como eletricidade, �gua, alimentos e suprimentos m�dicos, para garantir a sobreviv�ncia da popula��o civil.
Desde a contraofensiva israelense ap�s o Hamas atacar Israel no dia 7 de outubro, Gaza vive em um cerco total. O corte de servi�os essenciais colabora para o colapso de hospitais. "As pessoas em Gaza t�m acesso severamente limitado � �gua pot�vel. Como �ltimo recurso, elas est�o consumindo �gua salobra proveniente de po�os agr�colas, o que suscita s�rias preocupa��es quanto � propaga��o de doen�as transmitidas pela �gua", ressaltou a Ag�ncia das Na��es Unidas de Assist�ncia e Trabalho para Refugiados da Palestina no Oriente M�dio (UNRWA).